sábado, 19 de outubro de 2024

DE BRAZIL PRIMEIRO MUNDO AO BRASIL NARCO-TRAFICANTE DE HOJE

Há alguns anos, Nélson Rodrigues cunhou uma frase lapidar: "O Brasil é a pátria de todos os equívocos. Todas as idéias que faliram no mundo vêm para cá e triunfam." 

Extremamente verdadeira - e triste - esta afirmativa nem sempre foi o retrato fiel do nosso país. Já fomos uma nação que ombreava com a elite mundial por suas potencialidades e pioneirismo; era o Brazil da monarquia de D. Pedro II, do Barão de Mauá, de Rui Barbosa, de Santos Dumont, de Pereira Passos e "O Rio que queria ser Paris", do tempo dos Estados Unidos do Brazil.

De lá para cá, da Monarquia à República proclamada por cima de um ato tão cruel e injusto que chega a ser obsceno ao depor D. Pedro II - um homem brilhante e apaixonado pelo nosso país - até transformar-se na República Federativa do Brasil pelo capricho tedesco de Ernesto Geisel, acumularam-se décadas e mais décadas perdidas entre equívocos, atos golpistas, má-fé e uma tendência quase endêmica à corrupção política.

Da Constituição do Brazil Império à atual Carta Magna alcunhada por Ulisses Guimarães de "Constituição Cidadã" - uma delirante colcha de retalhos que intenta prever tudo e termina por perder-se na prolixidade e acumular mais de 140 emendas em 36 anos, um descalabro no confronto com a Constituição Americana e suas 26 emendas em mais de 200 anos - a cada nova Carta promulgada (foram cinco republicanas e apenas uma, em 1824, do Brazil Império), mais e mais o povo foi sendo alijado, tutelado e mantido refém de um Estado crescentemente covarde e totalitário.

Como resultado dessa histórica anomalia política, dessa compulsão pelo poder que tem movido egos incontroláveis no comando dos destinos de nossa pátria, alcançamos o século XXI vivenciando a tragédia sanitária resolvida pelo mundo no século XIX, apenas para citar um dos abjetos números negativos colecionados... Há muito mais. Alguns são apenas conseqüência dessa citada, como são as falências da Saúde e Educação. Outras vêm a reboque daquela seqüela que uma corrupção política sem freios promove diuturnamente e um sistema judiciário permeado por um profundo aparelhamento ideológico acoberta sem pejo.

Assim chegamos aos tempos atuais com nossa pirâmide etária invertida, uma geração de jovens idiotizados por um sistema educacional perverso alicerçado em duas fontes falidas (Piaget e Paulo Freire) desprezadas por países sérios há mais de cinco décadas e uma sociedade cujo QI médio é abaixo da média mundial, praticamente no nível da debilidade mental, o que nos condena ao atraso pelos próximos trinta anos ou mais, visto que são necessárias três gerações para reverter tal quadro e isso partindo de um pressuposto de que hoje adotaríamos conceitos sérios na educação.

Soma-se a tudo, um presente em que o Estado incensa o criminoso enquanto penaliza o cidadão de bem ao tratar o primeiro como "vítima da sociedade" enquanto ao último cabe pagar a conta. 

Pensar que a Inconfidência Mineira se deu pela revolta contra o "quinto dos infernos"  (uma carga tributária insuportável à época) e hoje pagamos cerca de três quintos em tributos, quase bovinamente, o que nos leva a perguntar: Como foi que o brasileiro se tornou tão desprovido de brios, lucidez e capacidade de reação diante do caos?

Neste Brasil descaracterizado de suas origens, com desprêzo absoluto pela sua cultura, vendo o idioma ser destruído gradualmente por uma seqüência canhestra de pseudo reformas, o cenário é desolador; quase 70% de analfabetos que se dividem em categorias amorfas (analfabeto, analfabeto funcional, Elementar incompleto, Elementar completo) cujas diferenças são imperceptíveis na prática, já que nenhuma é capaz de ler e compreender um texto e o resultado é a baixa capacidade cognitiva e laboral dessa juventude que deveria alimentar uma cadeia produtiva, mas é uma geração nem-nem (nem estuda, nem trabalha e nem está afim, mas deseja tudo que só o trabalho digno pode oferecer).

Para quem é capaz de discernir todos os dados e fatos que construíram a cena em que hoje estamos, fica simples perceber que houve método, foi um trabalho minucioso de aplicação dos decálogos de Lênin (em primeiro estágio) e Gramsci (no segundo e definitivo) para alcançar essa amoral "democracia relativa" que, de fato, nada mais é que uma ditadura, um regime de esquerda sob os mais variados nomes e disfarces que vão do simples comunismo ou socialismo até o progressismo e o globalismo, com uma parada semântica na irreal "social-democracia". 

Seja como for, o Brasil tornou-se um Estado Narco-traficante, país em que as leis são moldadas à conveniência dos criminosos hoje associados ou mesmo alojados nas diversas camadas da estrutura de poder e que mantém os cidadãos de bem, os que pagam todas as contas, a cada dia mais cerceados em suas liberdades, escorchados tributariamente, mudos pela censura crescente em todos os meios de comunicação fora da mídia cooptada, desarmados por uma decisão que contrariou o resultado de um plesbicito específico e que ainda viu ruir sua confiança nas FFAA que se entregaram àqueles que sempre os desprezaram. 

Mesmo em sua paralisante sensação de impotência diante de um Estado que tudo pode e tudo lhe subtrai, a sociedade brasileira despertou de um sono alienante, graças às redes sociais e ao livre curso de opiniões que nelas transitam, mas ainda lhe falta perceber e abraçar as ferramentas que permitirão reverter tal cenário mesmo sendo oprimida em várias frentes. 

O exemplo da sociedade norte-americana pode e deve ser abraçado. Foi a formação de uma consciência coletiva construída de baixo para cima, no seio da família, da escola e das comunidades de bairro que, pela intensa participação nas decisões que afetam as liberdades individuais e aquelas estruturas morais da própria sociedade, permitiu o crescimento do espírito estoico que mantém a grandeza dos EUA e impede sua ruína apesar de todos os ataques que sofre.

É pelo mesmo caminho que devemos fortalecer nossos círculos mais íntimos e espalhar mais e mais ferramentas que tragam solidez mental, informação e conhecimento histórico para alimentar a assembléia de vozes que maximiza nosso intelecto. 

Não há saída fora da jornada de crescimento intelectual do brasileiro; não é possível resistir aos avanços de um Estado sitiado por bandidos, sem que haja uma participação forte e permanente da sociedade nas associações de bairro, nas reuniões de pais e mestres das escolas, nos Conselhos Tutelares e, mais ainda, nos diversos canais de acesso àqueles que deveriam nos representar dentro das estruturas de poder, mas que em tantas oportunidades demonstram atuar em causa própria à revelia do povo que os elegeu. 

É vital afirmar, diária e incessantemente, que o poder emana do povo, pelo povo e para o povo. Está no povo, na sociedade em sua essência, a origem do Estado como elemento criado por ela para organizá-la e ordená-la sob normas e códigos civilizados, não para tomar-lhe os destinos ou impor tutelas, não para monopolizar decisões ao arrepio do ordenamento legal como temos visto ocorrer rotineiramente em nosso país. 

O passado é inerte, não pode ser alterado, mas deve ser conhecido, estudado e prover bons exemplos. 

O futuro não existe fora das conseqüências de nossos atos e, por isso mesmo, o único tempo real é o presente. Saibamos usá-lo sem esquecer o passado, mas não sucumbindo aos equívocos cometidos. A sabedoria é fruto da vivência, o conhecimento resulta do estudo, do livre pensar e da liberdade de expressão sob todas as formas.

Podemos voltar a ser Brazil, só depende de nós.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

QUAL MARICÁ VOCÊ QUER? FAROESTE OU TERRA PROMISSORA

 Na antevéspera de um pleito regional que opõe dois pensamentos diametralmente opostos, Maricá assiste a mais uma tragédia urbana em que valores basilares das sociedades civilizadas são abandonados por conta de disputas por território fantasiadas de política. 

Beira a barbárie saber que, à porta de casa, alguém é assassinado a tiros diante dos filhos e pelas costas. Não vem ao caso que a vítima fosse um matador, afinal isso era sabido e mesmo assim mantinha uma estranha ligação com uma figura política que, por sua vez, é investigada e denunciada pelo Ministério Público. Por trás de fatos tão escabrosos, as lembranças de cinco outras mortes aqui e ali envolvendo os personagens e um "ar de normalidade" permeando a vida da cidade. 

Ah... é queima de arquivo... e a vida segue como se nada de anormal estivesse à nossa volta. Em uma sociedade razoavelmente alicerçada nos valores judaico-cristãos que caracterizam a civilização ocidental a qual pertencemos, haveria alguma reação, algum rumor de indignação que estaria por aflorar de forma contundente nas urnas pelas escolhas justas e afirmativas dos cidadãos. No entanto, pelo menos em mim, ainda não consigo perceber uma certeza de que é isso o que está por vir no dia 6 de outubro de 2024; sinto sim que há movimentos, que há um quê de rejeição ao que se vê e se vive nos últimos dezesseis anos e já atinge o ponto de fervura, mas é o popular dizer: "pata de cavalo, cabeça de juiz, fralda de criança..." ao qual eu acrescentaria o eleitor na urna; vai saber o que surgirá daí... 

Assim caminhamos para uma decisão que irá definir o futuro imediato e o mais distante, para nós mesmos e para nossos filhos e netos. Assim depositamos, pela escolha que fizermos, uma procuração de plenos poderes a quem já demonstrou, sem sequer envergonhar-se ou tentar disfarçar sua arrogância e desprêzo pelos nossos valores mais caros - e desta vez possa ser um (des)caminho sem volta - ou despertamos e nos unimos em defesa do que acreditamos serem os conceitos de civismo, de família, de justiça e, por que não dizer, de ética e moralidade, para dizer BASTA e conduzimos à cadeira de Prefeito quem nos oferece o histórico de vida pública e privada limpo, sem máculas ou acusações de qualquer natureza. A escolha é simples: olhe-se no espelho e pergunte-se qual  candidato reflete seu caráter, sua índole, seus valores de família? Qual dos dois você tem condições de dizer que respeitará os compromissos assumidos? Quem tem um currículo que mais parece uma folha corrida policial ou quem sempre viveu ao lado da lei? 

O cenário político de Maricá é carregado de histórias, fatos, denúncias, desvios milionários, enriquecimentos rápidos que desafiam os números da trajetória profissional etc. Processos que se acumulam e somem nas decisões nada ortodoxas de uma justiça contaminada, deveriam levar a maioria dos cidadãos maricaenses a uma só decisão: MUDAR

Nossa cidade afirmou em diversas oportunidades que é majoritariamente conservadora, que zela por valores morais sólidos e rejeita esse faroeste que nos mantém nas páginas mais obscuras da natureza humana e isso precisa ser finalmente afirmado categoricamente na escolha para o cargo maior do município. 

Conduzir o único candidato que professa e pratica as mesmas virtudes da família judaico-cristã, que conduz sua vida profissional com ÉTICA, TRANSPARÊNCIA E RESPONSABILIDADE, que jamais foi sequer acusado de algo que desabonasse sua conduta política, muito pelo contrário, seu histórico é tão brilhante quanto imaculado e sua trajetória profissional é repleta de sucessos, é uma escolha natural para quem quer construir um futuro de liberdades e progresso em uma TERRA PROMISSORA.

Domingo, dia 6 de outubro de 2024 é hora de confirmar e reafirmar que Maricá é uma cidade conservadora e de direita, é a hora da verdade:

O NOVO é o único partido de direita em Maricá.

MARICÁ É 30 

30 É CLAUDIO RAMOS





sexta-feira, 27 de setembro de 2024

FOGO NO PARQUINHO... TRAGÉDIA ANUNCIADA?

 Reta final das eleições municipais que irão definir se Maricá afunda de vez no caos vermelho e entra em caminho sem volta pela reafirmação dessa corrupção desenfreada - um verdadeiro estupro dos cofres públicos - ou se desperta de um torpor que já se assemelha a estado vegetativo, uma autêntica catalepsia, que tem mantido nossa cidade refém de um partido criminoso por dezesseis longos anos.

Para os mandatários que hoje nadam de braçada, nada parece ameaçar seu projeto de poder, mas por baixo do silêncio que caracteriza essa condição de intangibilidade cresce uma seqüência de eventos, notícias e decisões judiciais que, na calada da noite, já transtorna o sono desses poderosos.

Da implosão sem freio em partido político às páginas do noticiário policial nacional, a atmosfera regional dá sinais de que há muito mais a surgir e sugere que os próximos capítulos apresentarão outros protagonistas e coadjuvantes de alto calibre que podem mudar por completo a disputa política em Maricá. 

Se, por um lado, o evidente crescimento da rejeição ao status quo local aponta para um NOVO em ascensão, em direção oposta a coligação que alicerça a campanha da quadrilha vermelha e se debate entre acusações pesadas, fatos escabrosos e evidências tão incômodas quanto verazes  promove uma onda salutar de esperança na sociedade maricaense. 

O ruído que se amplifica a cada notícia chegada de esferas estaduais e federais já começa a mobilizar formadores de opinião e população para uma simbiose rara que dia após dia encorpa a idéia de que o município está pronto para uma guinada histórica de 180 graus e pode sim dar as costas ao partido das trevas dia 6 de outubro próximo; afinal, já o fez em mais de uma oportunidade nas eleições majoritárias nacionais, ainda que isso não se refletisse nos pleitos regionais. Entretanto, tal como vem acontecendo nos quatro cantos do Brasil real, são muito fortes e muito convincentes os sinais de que vivemos na antessala de uma nova era em que o cidadão comum decide seu destino sem tutelas. 

Não por acaso o "soviet tribunal federal" e seus puxadinhos (tse/tre) têm cerceado de todas as formas, legais ou não, a difusão de informação em meio virtual, única vertente livre da censura ou do patrulhamento que marca a mídia tradicional hoje eivada de "jornazistas" que nem mais buscam ocultar sua ideologia ou sua falta de isenção. É graças às redes sociais, mesmo com os famigerados algorítmos a serviço do sistema limitando o alcance das mensagens ou derrubando páginas dos grandes formadores de opinião, que a sociedade civil vem alimentando essa nova consciência política e um desejo genuíno de trilhar novos caminhos.

É nessa atmosfera, fruto da indignação e repulsa que se mescla com as ações e movimentos da sociedade que permanece nas ruas a demonstrar seu desejo de mudança, que os nomes de Claudio Ramos, do NOVO e de candidatos do 30 vêm se agigantando no cenário maricaense.

A despeito do descarado derrame de recursos e da ilegal exigência de engajamento de servidores nas falsas demonstrações de apoio político em praças e ruas logo após seus turnos de trabalho que percebemos na cidade, os recentes escândalos que põem no mesmo balaio expoentes e asseclas, criador e criatura, passado e presente dessa organização mais que criminosa que se perpetua em Maricá me fazem crer que estamos próximos da virada de chave que nos levará, finalmente, a um ciclo de prosperidade sustentável e duradouro. 

Que os anjos digam amém e as urnas revelem o NOVO que chega.

 

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

O TEMPO É ALGOZ, MAS PODE SER UM ALIADO


          Há quem não se dê conta, mas Outubro já está às portas do presente e o cenário político nos mostra que somente os egos crescem na mesma proporção das probabilidades de tudo seguir exatamente igual ao que se vê hoje com os mandos e desmandos - principalmente estes - da turma da esquerda.
          Junto-me àqueles que com tristeza percebem o quanto se satisfaz a situação com a pulverização de forças da oposição (se é que há alguma de fato) nesse lamentável quadro de excesso de politicagem e aguda ausência de política em nosso país.
          Até quando, me pergunto, iremos assistir às mesmas e falidas iniciativas individuais, todos contra todos, em que há quase tantos candidatos quanto grupos familiares e tantas alianças vazias em torno de supostos prefeitáveis enquanto os pilantras no poder seguem se utilizando da máquina administrativa em benefício de seus interêsses?
          Será possível que a ninguém ocorra pensar diferente? Será impossível imaginar uma coalizão a serviço da cidade? Um esforço conjunto de supressão de egos, de diferenças pessoais, de velhos ou novos ranços, para salvar uma cidade, um município, de tão evidente e acelerado processo de destruição, será mesmo uma utopia ou uma simples questão de dar voz e ouvir com atenção à idéia da união defendida desde sempre por exemplares - sim, acredite, existem exceções mo mar de lama do poder - e raríssimos  políticos  de estirpe? 
          Sempre fui - e continuarei sendo - um otimista e sempre acreditarei no ser humano como capaz de se superar, de se reinventar e de ressurgir renovado e forte como nunca e é exatamente por confiar nessa capacidade do homem, mais do que em qualquer evidência contrária ou negativa, que ainda creio ser viável a recomposição de uma frente de oposição real para limpar essa imundície que ora nos domina.
             Uma frase antiga e muito oportuna me vem à mente:  
"Para que o mal triunfe basta que os homens de bem nada façam."
        A esta brilhante assertiva, mais atual e verdadeira que nunca, eu me atrevo a acrescentar que
"...O TEMPO É ALGOZ, MAS PODE SER UM ALIADO!" 

No próximo dia 6, saia da indignação de sofá e vá para a ação nas urnas, por mais obscuras que sejam.

Reflita, olhe-se no espêlho e vote em quem reflete o seu próprio caráter, assim não haverá arrependimentos tardios...

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

O silêncio covarde

 O que estamos assistindo nos dias de hoje representa com fidelidade uma vocação coletiva de acomodação, de leniência e, porque não dizer com todas as letras, de covardia.

A escalada autoritária do STF e dessa jaboticaba inútil alcunhada TSE têm produzido as mais revoltantes cenas diárias de atropelamento sem pudor das letras de nossa Carta Magna e, ao que parece, aquela instituição que pode - e tem a obrigação constitucional de fazê-lo - e deveria travar essa distorção em uma democracia que agoniza a olhos vistos, mostra-se amorfa e amoral versão da instância maior do Parlamento; infelizmente temos um Senado que patina moralmente por seus inúmeros vínculos pouco republicanos com aquela quadrilha de toga e desenha um cenário que nos envergonha e causa repulsa.

Na redução do quadro nacional, vindo para um espaço próximo de nossa rotina diária enquanto caminhamos para mais um momento decisivo na política doméstica, o que vemos é a mesma covardia de quem afirma ser apoiador de mudanças e deseja tirar de Maricá um grupo dominante que esbulha a sociedade há 16 anos, mas no miúdo, ali na hora de mostrar a cara e dizer com todas as letras quem quer à frente da Prefeitura, cala e submerge na conveniência.

Então é assim, assistindo por quase todos os lados essa demonstração que mistura frouxidão moral com interêsses e acordos passados ou futuros, que seguimos nos decepcionando em um presente que por nada altera tal atitude coletiva dos influentes, dos poderosos e velhos caciques da cidade - todos minhocas da terra, maricaenses-raiz - e nos condena a cada vez vivenciar mais do mesmo: uma Maricá tornada milionária, mas inchando-se de novas mazelas, afundada em escândalos de corrupção, aplaudindo maquiagens que nem de longe arranham as soluções que a cidade exige e, ao que tudo indica, prometendo ir às urnas confirmar seu auto-flagelo insano.

É muito difícil aceitar tudo calado. É quase impossível engolir essa coisa que mais parece uma disfunção cognitiva que uma escolha sã de pessoas que sabemos plenamente capacitadas para assumir decisões coerentes com o discurso que praticam quando interagem com quem expressa sua indignação diante dessa Maricá anestesiada. 

Vejo as campanhas recrudescendo e atropelando códigos basilares de civilidade e educação. Vejo nomes que, envolvidos diretamente nessa corrida eleitoral, se perderam em um cipoal de intrigas, mentiras e agressões verbais inaceitáveis entre pares, o que apenas favorece aos que estão aboletados no poder e ali pretendem permanecer para mais e mais se locupletar. Seria cômico, se não fosse trágico...

Ao que tudo indica, os próximos capítulos prometem confirmar o destino negro de mais uma década, a menos que, aos 49min do segundo tempo surja um estalo do Vieira nos protagonistas silenciosos dessa ópera bufa e, na prorrogação, venha a vitória do conservadorismo que pode limpar a cidade e nos levar a um ciclo virtuoso. Seria um sonho? Um devaneio de quem acredita que a volta de Claudio Ramos à cena política de Maricá após doze anos de silêncio foi um sinal de que novos tempos estão por vir? Não sei a resposta para essas perguntas e creio que as dúvidas que me atormentam são compartilhadas com muitos dos que lêem estas linhas.

O que posso afirmar com segurança é que tudo aquilo de tenho e, da mesma forma, tudo o que não tenho na vida é fruto de minha lucidez. Na solidez desta convicção é que mantenho um pensar otimista diante da vida, não importam as condições que se apresentem e esta atitude foi o que. há muitas décadas, construiu os laços de respeito, admiração e real amizade que permeia minha relação pessoal e profissional com Claudio Ramos e a torna absolutamente recíproca; em ambos reside a percepção clara do porquê de chineses e japoneses grafarem ideograma único, cada qual com seus traços próprios, é claro, dando à CRISE e à OPORTUNIDADE a mesma imagem: em todo momento crítico da vida nos vemos diante de um oportunidade de mudança. Nos processos de qualidade há uma frase capital, verdadeira e extremamente poderosa para trazer resultados: Nada é mais permanente que a mudança.  

Agora deixo aqui uma reflexão para todos que têm a oportunidade de se tornar um agente da mudança e colocar Maricá no caminho da ética, da responsabilidade e da transparência no trato da coisa pública através da meritocracia que caracteriza desde sempre o nome Claudio Ramos:
Levanta-se nossa voz nas urnas ou fica o silêncio covarde? 




quinta-feira, 12 de setembro de 2024

VERMELHINHOS, PÉROLA DA MOBILIDADE OU PROPAGANDA ILEGAL?

 Um dos carros-chefes da atual administração municipal há mais de uma década, os "vermelhinhos" - simpática alcunha criada pelo jornalista Pery Salgado, editor do Barão de Inohan e abraçada imediatamente pelos  munícipes - são hoje uma das mais significativas marcas de Maricá.

Independente das falhas e vícios do sistema em seu desenho operacional atual, é inegável o papel que desempenham na mobilidade urbana e o quanto contribuem na rotina diária da população.

Dito isto, é necessário pontuar uma série de desvios  e equívocos, além da cereja do bôlo: a evidente malversação de números (financeiros e administrativos) que a iniciativa apresenta de forma continuada desde o início e a escandalosa propaganda ilegal estampada em cada carro da operação cujo nome é uma afirmação (EPT) disfarçada de empresa.

A mais contundente discrepância do sistema recai na forma como é calculada a remuneração da Viação N.S. do Amparo na operação. Ao pagar esta operadora pela quilometragem rodada em detrimento do número de passageiros transportados, o sistema acaba por gerar uma enorme distorção nos resultados finais, uma vez que a adoção de tal metodologia faz com que o operador tenha pouco ou nenhum cuidado com elementos básicos da equação, tais como custo por quilômetro rodado versus número de passageiros transportados, além de não refletir o que representaria o custo unitário da utilização do serviço. Assim, para a empresa operadora, tornam-se irrelevantes elementos vitais para a saúde financeira do sistema que, em uma operação conduzida com foco em eficiência e eficácia, jamais seriam desprezados.

Como é possível não atentar para os horários de picos de utilização de cada rota operada para definir as freqüências de saída dos carros e, com isso, evitar carros vazios ou superlotados? Só mesmo um contrato celebrado com intenções pouco republicanas e/ou má-fé de ambas as partes - apenas para imaginar razões publicáveis - poderia justificar falhas tão primárias para uma operação que já se mostra negativa e, no médio e longo prazos, conduzirá à falência. 

Em uma gestão calcada em ética, transparência e responsabilidade, uma administração que saiba separar os cargos de perfil político daquêles que demandam um viés técnico e derivado da meritocracia - e assim será na prefeitura de Claudio Ramos - a proposta dos "vermelhinhos" será alvo de uma profunda revisão metodológica e se voltará inteiramente para o cidadão maricaense. De forma simples e objetiva, o sistema receberá uma orientação que assista quem necessita e beneficie o residente local cadastrado e portador do "MariCard", programa a ser criado e que lhe dará acesso aos carros a custo zero. 

Por outro lado, qualquer turista ou cidadão residente em cidades vizinhas que venha a Maricá, será tarifado em um valor quase simbólico, mas que trará uma real contribuição para o mantenimento do sistema. Afinal, todos nós pagamos pelo transporte coletivo que usamos quando estamos em outra cidade do país...

Com esta medida, somada a um novo critério de contrôle e remuneração da operação do sistema, além da adoção de um mapa de freqüência que atenda aos diferentes fluxos de demanda ao longo do dia nas diferentes rotas, o projeto se ajusta econômica e operacionalmente para manter-se saudável e mostrar-se transparente nos aspectos ético e social. Mais ainda, afasta da cidade - ou pelo menos reduz a níveis aceitáveis - os visitantes indesejáveis que vêm apenas usufruir de programas sociais sem que nada tragam de positivo para o município, pelo contrário. 

Essas distorções, fruto de uma política assistencialista tão demagoga quanto nociva, têm atraído para Maricá o que jamais tivemos: furtos crescentes, mendicância, andarilhos e desordem urbana que respondem pela dramática redução da vida noturna da cidade e brutal queda no movimento de bares e restaurantes pela sensação de insegurança que projetam no inconsciente coletivo.

Você pode ser o vetor da mudança no cenário que acabamos de descrever. Basta dizer, em alto e bom som, em outubro, que não quer a permanência dessa organização criminosa que há 16 longos anos faz de promessas vazias e ações superficiais sua plataforma, mas que ao fim e ao cabo não entrega resultados nem cumpre suas promessas.

Não há resultados diferentes com as mesmas práticas que falharam por tantos anos...

Chega de mais do mesmo, escolha um NOVO caminho.  

Dia 6 de outubro conduza Claudio Ramos à Prefeitura de Maricá e plante um futuro de liberdade, austeridade e prosperidade para sua família.

Ainda há como fazer de Maricá uma referência nacional em qualidade de vida e retirá-la das páginas policiais pelos escândalos de improbidade, corrupção e descaso com a coisa pública.

Dia 6 de outubro liberte-se e mostre o conservador que você é.

VOTE 30, VOTE CLAUDIO RAMOS.



quinta-feira, 5 de setembro de 2024

EDUCAÇÃO, RAIZ E SOLUÇÃO DE TODOS OS PROBLEMAS

    Nosso país tem acumulado décadas e mais décadas perdidas em sua trajetória de desenvolvimento, sempre em razão das más decisões e das opções equivocadas nas políticas da Educação. 

    Desde reformas ortográficas na contramão da norma culta do idioma ou das características específicas de um país com dimensões continentais, como ocorrido quando o Brasil propôs a unificação ortográfica e gramatical da língua portuguesa aos países lusófonos e, apesar da proposta ter sido recusada por TODOS, acabou por implementar a reforma internamente sem que houvesse um porquê que a justificasse de fato. 

    Na verdade foi praticamente uma agressão à pátria mãe e uma decisão que contraria uma norma universal de respeito às particularidades regionais dos países que compartilham um mesmo idioma, algo mais que transparente quando observamos as diferentes vertentes do inglês (Reino Unido, USA, Austrália, etc.), do espanhol (Espanha, Argentina, Colômbia, etc.) ou do francês (França, Canadá, Polinésia, etc.), por exemplo.

    Em um Brasil com imensas dificuldades estruturais pelo gigantismo de seu território e pela heterogeneidade do seu tecido social, as escolhas de metodologias anacrônicas, ultrapassadas e universalmente rejeitadas, só contribuiu para que o abismo de resultados negativos refletisse de forma cruel na sociedade e, por conseguinte, na capacidade produtiva do país através dos anos. 

    A adoção de absurdos como aprovação automática nas escolas públicas, tutela ideológica no corpo docente, ter Piaget e Paulo Freire como mentores inquestionáveis a despeito dos resultados trágicos obtidos, ignorar matérias essenciais na grade escolar e, com isso, não capacitar  os jovens para o mercado de trabalho; são tantos os equívocos que nos faltaria espaço aqui para elencá-los. 

    Recuperar o tempo perdido e redirecionar os rumos da política educacional em nossa sociedade é prioridade máxima no mandato de Claudio Ramos à frente da Prefeitura de Maricá, ao lado da questão Sanitária, sem o que torna-se impossível melhorar índices na Saúde e, tão grave quanto, crescer a capacidade cognitiva das crianças nas salas de aula; é tudo interligado, o que torna essa missão um esfôrço amplo envolvendo múltiplas áreas.

    Um dos caminhos escolhidos por Claudio Ramos é a implantação de Escolas Cívico Militares em Maricá, levando os jovens à escola em tempo integral e uma grade com educação financeira, moral e cívica, português, matemática, ciências e demais áreas vitais para entregar pessoas capacitadas ao mercado e não idiotizadas por uma ideologia nefasta que forma militontos...

    Por outro lado, a conclusão de todas as obras de construção/reforma de unidades escolares hoje em andamento no município, assim como a ampliação da rede disponível para elementar e secundário, é um dos compromissos da administração Claudio Ramos.

    Há mais peculiaridades no projeto para a Educação na plataforma de Claudio Ramos, mas não é aqui o fórum adequado nem o momento mais correto para explicitar detalhes, posto que o certame eleitoral em curso é demasiado intrincado para mais revelação às vésperas da escolha final do eleitor. 

    Maricá pode entrar em um ciclo virtuoso e abandonar as práticas clientelistas e assistencialistas que têm condenado os munícipes a uma  degradante dependência, basta sair do conformismo e levar às urnas seu desejo de varrer essa esquerda da cidade conduzindo Claudio Ramos à Prefeitura.


quarta-feira, 4 de setembro de 2024

SEGURANÇA É MAIS QUE VIATURAS NOVAS...

 Tema dos mais citados pelos quatro cantos do município e preocupação crescente dos cidadãos maricaenses, a Segurança Pública em nossa cidade está cada vez mais distante do que deveria ser diante dos problemas que já saltam aos olhos.

Com mais de 200 mil habitantes e sem dar mostras de que essa tendência de aumento populacional irá reduzir, pelo contrário, Maricá tem acumulado mazelas que até pouco tempo inexistiam entre nós. 

Pela pujança que ostenta nas tantas iniciativas festeiras e inúteis que se multiplicam em seu território e, ainda, pelos programas sociais mais assistencialistas que de real assistência aos munícipes que, de fato, necessitam amparo, a cidade acaba atraindo o que há de pior de localidades próximas ou mesmo distantes.  

Com isso já há mendicância pelas ruas, viciados, aumento visível de roubos e furtos por todo lado e nos mais diversos horários e, claro, uma percepção de insegurança que reflete negativamente no humor de seus residentes e que acaba por prejudicar sobremaneira o comércio local.

A ausência de um Batalhão da Polícia Militar de Maricá, reivindicação antiga dos moradores, é um ponto a ser resolvido o mais rapidamente possível e essa é uma solução estritamente política que, ao que parece, jamais fez parte dos planos dessa quadrilha que faz da cidade seu curral exclusivo de negócios dos mais duvidosos, para dizer o mínimo...

Da mesma forma, a Guarda Municipal também contribui para essa sensação negativa de pouca segurança, visto que suas atribuições são pouco claras e seu efetivo não parece estar preparado, treinado e orientado para tal, apesar de haver recursos generosos e equipamentos.

É evidente que o assunto em questão está longe de ser simples ou de fácil solução. Na verdade, trata-se de um problema que vai exigir, além de tratativas no âmbito político das mais delicadas, um profundo estudo que envolve as prerrogativas municipais no que tange às atribuições de uma Guarda Municipal que possa atender o que dela se pretende. Também a coragem de propor modificações bastante significativas no plano de ação da corporação, bem como nos métodos de treinamento e capacitação em razão das novas responsabilidades que deverão assumir, será um desafio a ser vencido, visto que irá colidir com pessoas e poderes em sua zona de confôrto.

Em princípio, a Guarda Municipal é uma fôrça auxiliar de proteção patrimonial, mas não há um porquê para negligenciar a possibilidade de trazê-la para outras funções que venham a suprir lacunas que a Polícia Militar - dadas as condições limitadas que a inexistência de um Batalhão local lhe impõe - não alcança resolver a contento. 

Claudio Ramos, seu futuro Prefeito de Maricá, já vem há tempos estruturando um conjunto de ações e projetos no sentido de devolver à cidade e seus residentes a tranqülidade perdida desde a assunção dessa ação entre amigos que fez da cidade o caixa 2 petista. 

Cabe agora a você, maricaense que mais de uma vez demonstrou nas urnas ser liberal e conservador, ratificar essa opção e fazer de Claudio Ramos sua ferramenta para trazer Maricá para o caminho da liberdade,  prosperidade, ética, transparência e meritocracia.

É hora de mudar, Maricá precisa de você. 

Transforme sua indignação em ação!


sexta-feira, 30 de agosto de 2024

A VOCAÇÃO EXISTE, FALTA A ESTRUTURA...

 Uma das unanimidades que escutamos em Maricá é sua clara vocação para crescer ao redor da indústria do Turismo e das chamadas indústrias finas; isso tem sido debatido bastante nos encontros que vêm ocorrendo na presente corrida eleitoral com Claudio Ramos e vários representantes da sociedade maricaense. 

O tema é delicado e envolve diferentes aspectos estruturais, econômicos e sociais. Estruturais porquanto o município não possui sequer um projeto de hotelaria em desenvolvimento e, ainda que tenhamos um número razoável de boas e agradáveis pousadas, estas não suportam a demanda mais expressiva que uma simples campanha publicitária despertaria.

Por outro lado, em que pese a pujança financeira do município com o repasse dos royalties, o surgimento de investimentos consistentes em hotelaria não é papel da municipalidade, mas sim da iniciativa privada, o que nos traz aos gargalos de uma infra-estrutura ainda incipiente que está longe de atender às necessidades básicas que um hotel requer para oferecer seus serviços.

Enquanto Maricá não solucionar as questões do fornecimento de energia estável e as deficiências crônicas no suprimento de água e tratamento do seu esgotamento, é impensável buscar parcerias para fomentar o setor. 

Como se vê, novamente nos encontramos diante da fragilidade sanitária já abordada em postagens anteriores, o que confirma a correlação entre os diversos aspectos para os quais a cidade precisa direcionar esforços e investimentos de base que vêm sendo sistematicamente negligenciados nos intermináveis anos de administração vermelha. 

Mais uma vez as soluções não são inatingíveis, muito pelo contrário, mas à falta de vontade política para adotá-las e de projetos desenvolvidos em parceria com investidores do setor, soma-se a degradação do tecido urbano que a leniência do atual poder municipal permite, apesar de plantar dezenas de casas de assistência social pela cidade. É evidente que ninguém aqui é contra um serviço social bem orientado e atuante, mas é fundamental que todo e qualquer programa de assistência seja distante do assistencialismo vazio e tenha total transparência nos seus critérios de entrada e contrapartidas, assim como nas portas de saída em que o assistido retorna à sociedade inserido como força produtiva no mercado de trabalho. 

Educação e treinamento dirigidos à área de serviços de hotelaria, gastronomia (alimentos e bebidas) e demais atividades, bem como a criação de estabelecimentos escola (hotel, restaurante, bar, etc.) para a capacitação da mão-de-obra são uma exigência que cada vez mais se impõe e não pode ser negligenciada como tem sido há anos.

A volta de Claudio Ramos à cena política após uma década afastado - sem jamais permanecer alheio ou indiferente é bom que se diga - vem para trazer ares dignos a um ambiente carregado de más intenções, malversações e acôrdos espúrios. 

Vejo a presença de seu nome como opção séria para o cargo de Prefeito e uma oportunidade única - talvez nem tenhamos outra semelhante por muito tempo - de alterar o curso da história para inserir Maricá em uma rota de crescimento equilibrado, consistente e transparente no uso de seus recursos, capaz de entregar aos seus habitantes uma cidade com IDH alinhado com as melhores referências que conhecemos e, ao mesmo tempo, agradável de viver.

Pense nisso, maricaense. Reflita com atenção, relembre quantas vezes ouviu dessa turma que há tantos anos comanda nossa cidade as mais estapafúrdias promessas jamais cumpridas e decida se não é chegada a hora de mudar tal cenário entregando as chaves da prefeitura a alguém que sempre demonstrou seu amor por Maricá não com mentiras vazias, mas com realizações e ações diretas, com ética, transparência e responsabilidade porque é isso que Maricá e você merecem.

 

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

MUITA CARÊNCIA E POUCA VONTADE...

Por onde quer que se ande e com quem se fale pelas ruas e bairros de Maricá, o que escutamos são os mesmos lamentos e reclamações sôbre temas recorrentes, sempre colocando o partido que domina a cidade há 16 anos no olho do furacão por sua eterna opção pelo irrelevante ou pela malversação dos recursos. Resta, então, a pergunta que não cala: Se está assim, porque permanecem eleitos?

As respostas para tal contradição já abordamos aqui em postagem anterior (É hora de olhar para além do umbigo...) e, mais do que nunca, é preciso aprofundar essa discussão e pensar seriamente em mudar de atitude. 

Tendo em foco a única candidatura para a Prefeitura que, de fato, se opõe à atual sinecura, vamos decupar cada área que tem sido objeto de entrevistas e podcasts nos órgãos de imprensa de Maricá e jogar luzes nas idéias, propostas e soluções trazidas por Claudio Ramos e o Partido Novo para dar fim ao monopólio ideológico que aprisionou e amordaçou a sociedade maricaense por quase duas décadas trazendo pouco, muito pouco, no que tange às carências mais reclamadas, tanto quanto a total falta de vontade de enfrentá-las e solucioná-las de fato.

Saúde, Educação, Segurança, Infra-estrutura, Economia/Royalties, Transporte e Desenvolvimento/Oportunidades são os temas mais relevantes, mas nosso entendimento aponta para um item vital que emerge e que permeia quase todas áreas, especialmente a Saúde, a Educação e o Desenvolvimento, ainda que diretamente relacionado com a Infra-estrutura do município. 

O ponto em questão é o Saneamento e foi tratado com um especial cuidado pelo Gabinete do então Vereador Claudio Ramos no apagar das luzes de seu mandato, quando apresentou um projeto de lei para fazer de Maricá uma das raras cidades brasileiras com 100% de água e esgôto servido e tratado a partir do aporte de uma parcela fixa dos royalties por 4 anos. 

Sequer apreciado pela Câmara naquela oportunidade por, segundo o 1º Secretário na época, ser de autoria do Vereador Claudio Ramos, opositor feroz do prefeito e voz ativa na tribuna da casa, sua execução será um compromisso prioritário da administração Claudio Ramos, pondo fim a essa tragédia que assola não apenas Maricá, mas o Brasil.

Por sua extensão territorial e as características de ocupação de cada  área do município, as soluções a adotar têm, também, diferenças nas metodologias que serão aplicadas, mas todas convergindo para um resultado comum: reutilização das águas servidas direcionando-as para rega, descarga, lavagem, etc. e despejo limpo no leito de rios e lagoas.

Com quase 90% da coleta sendo tratada de forma natural e sem uso de energia e o restante com uso intensivo de placas foto-voltaicas e de geradores eólicos, o projeto é atento à preservação do meio ambiente e, na maioria das localidades, de simples implantação.

Sua conclusão irá repercutir diretamente nos números da Saúde pela redução de enfermidades da primeira infância assim como os índices da Educação com a melhora cognitiva dos alunos sem histórico de vírus e bactérias oriundos dos ambientes contaminados pelo descarte in natura de esgôto. Em decorrência disso - saúde e educação em viés de desempenho positivo - também os índices de desenvolvimento e IDH entram em rota crescimento, fazendo com que toda a economia local se beneficie.

Uma pena que o partido das trevas, há tantos anos instalado no poder municipal, tenha desperdiçado tempo e dinheiro sem qualquer resultado em uma área tão significativa pelo simples fato de que seu interêsse é manter a cidade refém de um clientelismo abjeto apesar de não faltarem recursos para sermos um município modelar sob todos os aspectos.

Agora pense, faça um passeio pelo passado e perceba o quanto nada mudou naquilo que mais lhe traria melhores condições de vida; seja honesto em sua avaliação e só então decida sua opção de voto. 

O amanhã promissor e seguro depende só de você... 

Vamos sair dessa armadilha vermelha e viver o novo?

terça-feira, 27 de agosto de 2024

O MOMENTO É CRÍTICO, O CENÁRIO PREOCUPA

 Vivemos tempos bastante perigosos às vésperas de mais um momento de decisão crucial para o futuro de nossa cidade. São já 16 anos sob a tutela de um grupo sem qualquer compromisso verdadeiro com o amanhã e um total descompromisso com o gigantesco volume de recursos que a cidade recebe e isso fica transparente quando olhamos para os quatro cantos do território maricaense. 

Ah... a cidade está linda, cuidada e o govêrno criou muitas coisas boas, dirão alguns iludidos ou desavisados que vêem em semáforos novos, meio-fio branco, hospital de cara nova, dezenas de pracinhas e outras maquiagens um sinal de boa administração.

Ora, é claro que tudo isso é interessante e positivo, mas há mais, demasiadamente mais, para ser observado a olho nu e perceber que há quase nada a comemorar, pelo contrário, o que temos à nossa frente é ruim e preocupante a ponto de colocar o futuro em risco sério de inviabilizar qualquer possibilidade de recuperação a curto ou médio prazo.

Contrastando com os milhões que entram e outros milhões que desaparecem em "obras" irrelevantes do ponto de vista estrutural e mesmo social, o que podemos ver à luz do dia são áreas inteiras sendo relegadas ao abandono absoluto há anos sob os mais diversos pretextos e explicações (isso quando há alguma) enquanto os moradores sofrem as conseqüências. Jacaroá é um exemplo gritante dessa triste situação de "esquecimento" e a razão alegada por alguns "iluminados" é ser o local um "feudo" de determinado político e portanto intocável sem sua direta interveniência! Haja estômago para digerir algo assim; lamentável é não ser caso isolado e o crescimento acelerado de favelização em diversos bairros, o aumento da mendicância, o acúmulo de denúncias e reclamações de assaltos a qualquer hora e outras mazelas demonstram que nem tudo são flôres no reino encantado petista...

A realidade é que já atingimos um estágio de estagnação estrutural de tal magnitude que estamos diante de uma encruzilhada perigosa: ou agimos agora e mudamos o padrão administrativo que nos trouxe até o quadro atual, ou estaremos condenados a permanecer vivendo essa ópera bufa que se reflete em segurança falsa, mobilidade urbana manca, uma profusão de assistencialismos vazios, desperdício de recursos (ou seria desvio mesmo?) e uma tragédia sanitária que se reflete diretamente na saúde, na educação e nos índices de IDH. 

Métodos, hábitos e idéias que são marca registrada de todo e qualquer governante alinhado com a esquerda - comunismo, socialismo, progressismo, ambientalismo seletivo, etc. - sempre resultaram, resultam e resultarão em miséria, falta de liberdade e sofrimento; os exemplos são fartos e explícitos ao longo da história da humanidade.

Resta saber se iremos permanecer mudos, inertes e conformados com essa situação de condenados ao atraso ou se despertaremos e faremos uso de nossa força como sociedade que, finalmente, começa a se mover, se interessar pelo que ocorre ao seu redor e decide mudar seu próprio destino com as armas de que dispõe, elegendo quem não comunga com o cenário obscuro em que vivemos. 

Os dois últimos pleitos nacionais já mostraram que a sociedade maricaense é conservadora, tradicional e despreza o ideário petista, resta agora reafirmar tudo isso em uma eleição regional e dizer basta a essa vermelhidão que inunda nossa Maricá.

sábado, 17 de agosto de 2024

É HORA DE OLHAR PARA ALÉM DO UMBIGO...

 Nos próximos quarenta dias nossa cidade irá viver e respirar aquela agitação tão conhecida e tão íntima do dia a dia do maricaense: a corrida eleitoral regional, quando todos e cada um de nós decidirá quem será o novo gestor de Maricá, bem como os que irão compor a Câmara.

Ao contrário de corridas passadas, esta vem revestida de características bem especiais, ainda que não se possa afirmar se boas ou ruins no cômputo geral. Por um lado, em razão das regras estabelecidas pelo TSE, muita coisa que em nada acrescentava, apenas alimentava antigos vícios, seguem banidas, tais como os comícios travestidos de show - o execrável "panis et circenses" - e outras, novas, vêm cercadas de muita desconfiança de nossa parte, posto que nos parece servir a uma obscura intenção de manter tudo como está e não permitir qualquer alteração no triste cenário político que desde sempre condena o brasileiro ao atraso.

Assim, salvo as prováveis - já ocorridas nos últimos pleitos - e bem suspeitas interferências das "autoridades" eleitorais inibindo esta ou aquela ação de candidatos de apenas um determinado espectro político, o que veremos será uma caminhada mais do nunca no universo digital; o mundo, hoje e cada vez mais, está nas mãos de cada cidadão, não importa sua condição social ou econômica, visto que há mais celulares que habitantes e em cada aparelho o acesso à informação é quase absoluto e instantâneo, pelo menos enquanto não houver o imoral "contrôle social da mídia" que a esquerda tanto almeja para calar as vozes discordantes de sua ideologia nefasta.

Entre as candidaturas que se apresentam para o cargo principal, salta aos olhos o nome do Dr. Claudio Ramos, há mais de década afastado da lide política, mas sempre muito ativo na vida da cidade. 

Sua presença na disputa é um bálsamo, um fio de esperança para que Maricá possa livrar-se dos grilhões dessa quadrilha que por tanto tempo tem feito da cidade um oásis de corrupção, malversação de recursos e conchavos de toda sorte que só nos mantém encurralados na falta de perspectivas.  

Resta saber, entretanto, até que ponto veremos o cidadão maricaense abandonar o velho vício de depositar seu voto local conforme suas próprias agendas e necessidades pessoais ou familiares, quando já sabemos que sua insatisfação e indignação com essa máfia petista mostra-se transparente já há algum tempo e isso torna-se patente ao olharmos para os resultados das recentes eleições majoritárias em que Maricá rejeitou o PT e seus puxadinhos dessa sopa de letrinhas que caracteriza os partidos políticos brasileiros, entregando às "mágicas" urnas seu apoio massivo a Jair Bolsonaro e afirmando de maneira inequívoca o quão conservador, liberal e voltado para a direita são seu pensamento e seu ideal de sociedade.

Particularmente já vivenciei tal fenômeno no passado. Vi de perto o apoio explícito e genuíno à candidatura de Claudio Ramos nas ruas de Maricá, sempre eivado de carinho, admiração e desejo de sucesso que transbordava em cada olhar, cada apêrto de mão, cada aceno ou buzinada por onde quer que passássemos durante as campanhas, mas que, embora pleno de sinceridade espiritual e até mesmo moral, nas urnas suas escolhas, na grande maioria dos casos, esbarrava em acôrdos pessoais, favores, necessidades individuais de ordem material, cessão de máquinas (o trator, o carro-pipa...) ou solução de algum entrave junto a órgãos municipais... 

Desta ou daquela forma, quase sempre o umbigo norteava seu voto, por mais que seu coração torcesse pelo candidato totalmente avêsso a essas práticas e tão afeito à ética, transparência e responsabilidade e à adoção da meritocracia como pilar de sua gestão. 

Hoje acredito que tenhamos chegado a um momento em que a rejeição a essa atmosfera de ilegalidades capitaneadas pela mais alta esfera do Judiciário e a indignação diante do caos social, econômico e moral que permeia nosso país nos permite pensar que é hora de olhar para além do umbigo e permitir que nós mesmos, nossos filhos, netos e amigos possam vislumbrar um futuro liberto de amarras ideológicas, censuras, violência e dessa condenação permanente ao atraso.

Vamos, Maricá, vamos nos unir e confirmar no pleito regional nossa rejeição a essa quadrilha das trevas e conduzir à Prefeitura quem sabemos caminhar no lado das virtudes da tradição judaico-cristã, dos valores éticos, da família e da probidade como modêlo de vida.

É tempo de mudança. 

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

MAIS DO MESMO?

 Mais uma vez aproximam-se novas eleições, desta feita em âmbito regional e, apesar de manter-me silente por longos anos muito por conta de meu ceticismo quanto à eficácia do sistema eleitoral de nosso país, o estado calamitoso em que nos encontramos e que nos afunda cada vez mais em um pântano político, social, moral e econômico levou-me a, uma vez mais, deitar a pena no papel e externar minha visão do cenário atual em nossa cidade.

Maricá é uma cidade que desde sempre respira política ativamente, é parte da vida do maricaense e quem aqui se estabelece, seja residencial ou comercialmente, acaba incorporando tal espírito e abraçando essa catarse coletiva. 

Dito isto, é preciso sublinhar alguns pontos antes de entrar nos temas específicos que nos remetem ao título desta postagem. O primeiro é o fato de que, a despeito de sua inequívoca vocação para exercer  protagonismo na indústria do Turismo, a cidade segue pendurada nos cabides da administração pública e tem na Prefeitura seu maior ente empregador, o que acaba engessando a economia. Por outro lado, tal distorção funcional gera vícios comportamentais que se revelam nos pleitos regionais e desaparecem nos majoritários, quando aquelas candidaturas alinhadas com a corrente dominante local acabam sendo impiedosamente surradas nas urnas. Assim, o que aparenta ser uma contradição é, na verdade, a afirmação de que aquêle vício revela a natureza umbilical do voto maricaense que, longe de ser um vetor local, apenas confirma uma tendência característica das cidades menores no país, em que o eleitor tem suas convicções, mas as suas necessidades imediatas no ambiente em que se encontra acabam levando-o a sublevar razão e consciência para privilegiar carências, objetivos e propósitos pessoais ou familiares.

Alguém que venha a Maricá sem conhecê-la previamente pode até se encantar com o que vê ao redor das principais vias; há cuidado com a maquiagem no município: são faixas bem pintadas no asfalto, muitas luzes, praças por todo lado, "olhos de gato" sinalizando as rodovias, semáforos novos, etc., mas quem olhar com mais profundidade verá também que nada de estrutural foi de fato realizado, salvo o que serve ao lúdico "pão e circo" que inebria, aliena, amordaça e cega.

Maricá é uma festa, sempre há eventos maximizados, apesar de pouco relevantes, apoiados regiamente pelos órgãos municipais.

Pobre cidade milionária... 

Mais de década recebendo as generosas receitas advindas dos royalties do petróleo, mas sem que vejamos as mudanças que seriam mais que naturais de ocorrer com tamanha fartura. Muita iniciativa de propaganda, muito barulho; muita alegoria e pouca evolução, como diria um velho sambista...

Há pouco tempo vimos o alcaide aplaudir com orgulho sua criação do "Fundo Soberano". É boa a idéia, relevante. O que não é digno de qualquer comemoração é o total ali acumulado, mormente quando se sabe que, considerando-se um período de 10 anos com uma média acanhada de 2 bilhões/ano, em lugar de algo por volta de 1 bilhão - que é mais que ridículo - o Fundo poderia e deveria apresentar-se multiplicado por 10, pelo menos, visto que mazelas antigas seguem presentes e outras mais recentes têm surgido.

Diante disso e tendo em perspectiva a convulsão social que o país presencia, fruto de um quadro de insegurança jurídica pela atuação de uma suprema corte (sim, com minúsculas mesmo) eivada de inconstitucionalidades, devaneios e desmandos, somado a um (des)govêrno inepto, corrupto, perdulário e irresponsável que se formou à luz de condenados e apaniguados tão deslumbrados quanto desprovidos de qualquer qualificação para as posições que vieram a ocupar e, ainda, um cenário econômico falimentar, é de se esperar que tenha chegado a hora de o maricaense transferir para as urnas regionais a mesma indignação que tem demonstrado nas eleições majoritárias.

Chega de olhar para o próprio umbigo! 

Basta de pensar no imediato sem conseqüência! 

É tempo de assumir as rédeas de seu amanhã, de garantir a filhos e netos - se não a si mesmo - um futuro promissor, não uma imoral dependência que os mantém miseráveis social e economicamente.

É hora de varrer essa quadrilha vermelha de uma vez por todas de Maricá e de começar a plantar sementes de prosperidade, de real crescimento, para que possamos ao menos sonhar com o tempo da colheita que virá a seguir.

ACORDA MARICÁ!