terça-feira, 14 de outubro de 2014

ORDEM E PROGRESSO SE ALCANÇA COM HONRA E MÉRITO

Terminado o primeiro turno das eleições, a parcela mais produtiva da sociedade brasileira, aquela dos indivíduos economicamente ativos que de fato contribuem para que o país cresça, sinalizou claramente seu desejo de novos rumos.
À exceção daquelas localidades em que a baixa escolaridade e a baixa atividade econômica revelam forte dependência do assistencialismo do atual bolsa-voto, ops.. bolsa-família, o país rechaçou essa marcha rumo ao comunismo e ao alinhamento com os ditames do Fôro de São Paulo que balisam as decisões dêsse (des)govêrno petista. 
Embora ninguém possua bola de cristal para afirmar a derrota como favas contadas, é a cada dia mais transparente o fim de uma era trágica para a história de nossa república. Fica bem evidente que a hegemonia petista agoniza e que cada vez mais os mercados e o brasileiro esclarecido não aceitam isso que tem sido imposto ao país como ideologia.  
Não fossem os fatores estranhos que se interpõem entre um  processo  "democrático" suspeitíssimo que se ampara em urnas eletrônicas vulneráveis e sem a possibilidade da contraprova - e aqui é bom frisar que tratamos de evidências inequívocas de fraude, uso e abuso da máquina estatal, uso de verbas públicas (como o caso dos Correios) em benefício da candidatura oficial e outros desvios morais - e o resultado já poderia ser cravado hoje sem susto.
Após mais de uma década propagandeando um corolário de mentiras interminável, a começar pela história fictícia de seus principais personagens que se auto afirmam defensores da democracia, quando de fato agiram como terroristas na tentativa de implantar no país um regime comunista à imagem e semelhança de Cuba, eis que o partido da bandeira vermelha se vê diante do julgamento que os fatos impõem e não percebe que seu castelo ruiu, não se dá conta do quanto seu rei está nu...  
As reações desmedidas e raivosas diante dos fatos que insistem em pulular aos olhos de todos só reforçam a tese de que, como sempre ocorreu ao longo da história da civilização, regimes populistas e paternalistas não logram manter sua capa de apêlo social sem revelar pouco a pouco seu forte viés totalitarista, autoritário e cerceador das liberdades individuais; afinal, como seria possível seguir enganando a todos por todo tempo sem controlar a informação? O mundo moderno é movido pela informação e esta, ao fluir em livre modo, dissipa lendas, derruba castelos de areia, expõe a nudez dos ineptos diante da sociedade e faz enxergar a verdade incômoda atrás do sonho colorido que lhe é vendido diariamente. 
Não por acaso essa corja vermelha tenta aprovar um certo "contrôle social da mídia", uma excrescência semântica que na prática representa a mais abjeta das censuras: a censura da informação, do conhecimento dos fatos, para que a estes se sobreponham as versões tão ao gosto das ditaduras... 
Pelas mesmíssimas razões e com os mais execráveis propósitos também, essa quadrilha cubano-bolivarianista fez chegar a um cooptado congresso o infame Decreto Nº8.243 em que busca aprovar a anulação deste próprio congresso e a usurpação da carta constitucioinal pela criação de "conselhos populares", uma cortina de fumaça para a definitiva mudança de regime rumo ao comunismo; espêlho dos "soviets", a suposta inclusão popular através desses organismos de consulta é na verdade seu total alijamento e a imposição das vontades do regime sobre as individualidades e a privação da liberdade. O mais distraído dos olhares reconhece a falência do modêlo em todas as suas tentativas históricas. O que surpreende é ver que ainda há quem se iluda e creia em contos de fadas...
Agora, passados cerca de dez dias do primeiro impacto criado pelos resultados do primeiro turno das eleições, o candidato da razão, aquele que manteve seu rumo inalterado desde seu primeiro passo, desde seu primeiro discurso e sempre em harmonia com suas ações, demonstra um poder de catarse sem precedentes e aglutina um sentimento de repulsa nacional cada vez mais forte ao presente status quo 
Imediatamente ombreado pelos herdeiros do capital político daquela liderança cuja vida foi ceifada por um ainda inexplicado acidente aéreo - mais uma morte misteriosa na conta petista - que quase lhe rouba a cena, sua candidatura mostra robustez, consistência e coerência de tal monta, que a adesão daquele ente da floresta tornou-se irrelevante; seu eleitorado já havia migrado à primeira hora e a decisão foi mera sobrevivência política.  
Na verdade seu tardio pronunciamento, se compreendido à luz das reticências anteriores, revela o mal estar ideológico tão indisfarçável quanto insuperável e  sua identificação com o viés político daquela inquilina é clara (ela é a melancia: verde por fora e vermelha por dentro), mas admiti-lo seria  um caminho sem volta e representaria o fim de qualquer pretensão futura.
Assim, o cenário que se descortina para o próximo dia 26 é um alento para um Brasil que pulsa, que vibra com a possibilidade concreta de rever seu futuro e de projetar um sólido retôrno aos trilhos da moralidade perdida, aos parâmetros da ética, da meritocracia e, por que não dizer, da verdadeira democracia. Ver o país inteiro acordar para os riscos de aprofundar ainda mais o amplo retrocesso assinado pelas hordas petistas aboletadas em todos os níveis da administração estatal é revigorante.  
A assunção de um político de formação superior e pensamento liberal, a volta a um ideário comum a todos os países desenvolvidos e de crescimento consolidado pelo respeito a normas, contratos e acordos de livre comércio nos remete ao futuro pela observância atenta dos êrros e acêrtos do passado.  
Sonhar com um país menos desigual não por fôrça de programas ou iniciativas assistencialistas escravizantes, mas por conta de melhores e maiores investimentos em educação de qualidade nas escolas fundamental e secundária, pela aplicação contínua e planejada de recursos em saneamento básico como porta de entrada da saúde e na estruturação desta no âmbito público; imaginar um caminho virtuoso que abandone a amarga discriminação das cotas raciais, encerre essa falsa e perversa dualidade do "nós contra êles" que pretende dividir nossa gente e retome a justiça do merecimento e da necessidade através de compromissos e contrapartidas, nos leva a acreditar no amanhã com o ordem e progresso de nossa bandeira finalmente posto em prática porque foi esta a nossa escolha!









         
         


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

POLÍTICA ESMOLER + POVO ACOMODADO = VOTO UMBILICAL


Chegamos uma vez mais às portas das eleições que definem um matrimônio coletivo de quatro anos. Dependendo do ângulo de visão, pode-se dizer que é uma condenação, não casamento.

Conseqüência de uma legislação eleitoral que nem de longe visa o eleitor, assistimos ontem ao último debate entre os candidatos à presidência, infelizmente dentro de um modelo que alija o confronto direto de propostas e revela cenas teatrais constrangedoras. Mesmo assim algumas lições podem ser extraídas da pantomina, visto que ainda há resquícios de objetividade e preparo passíveis de vislumbre em meio àquela tibieza de conteúdo da maioria. Senão vejamos:

A candidata inquilina do palácio do planalto regogiza-se de manter cinquenta e seis milhões de brasileiros no programa assistencialista bolsa-família como se isso fosse excelente, quando na verdade apenas revela seu incentivo à preguiça e à acomodação - dinheiro vicia... - ao distribuir esmolas sem a exigência de contrapartidas, sem oferecer portas de saída ou plantar perspectivas de liberdade dessa dependência perversa cujo trôco é o voto. Suas respostas raramente contemplam as perguntas que lhe foram endereçadas ou smplesmente o faz com mentiras deslavadas e desmascaradas publicamente por fatos e dados. As bravatas que profere a guiza de promover-se são peças de ficção da propaganda petista, o mundo encantado dos alienados úteis e inúteis.
Dos nanicos ali presentes nem vale a tinta tecer juízo de valor; são a confirmação das piadas prontas...

A outra vermelha, hoje sob a capa maltrapilha de ente da floresta, prosseguiu espremendo sua voz roufenha e idéias de igual teor de tal forma que se viu destroçada até mesmo pela Anta, a quem municiou com perguntas de encomenda, justificando plenamente sua alma ainda vinculada à estrela.

É de todo pouco crível que o brasileiro comum que sulanca no insipiente transporte público que lhe é oferecido tenha permanecido à frente dos televisores no horário estúpido adotado por uma rede que é incapaz de modificar sua grade em benefício dos cidadãos, exceto quando se trata de futebol, o ópio do alheiamento das massas. Dito isto, é de questionar o que leva nosso povo a declarar-se maciçamente insatisfeito com os políticos, classificando-os com justiça de corruptos e despreparados em sua maioria, mas esquizofrenicamente segue defendendo o aumento do Estado como forma de solucionar seus problemas. Caso sério de tratamento, ou apenas a revelação cristalina da ignorância atávica do brasileiro que por natureza, pela essência de suas heranças históricas culturais, sonha com as soluções que lhes venham trazidas por um messias, não pelas mudanças coletivas de  atitudes ou pelos esforços individuais na construção de um novo comportamento na sociedade. No fundo trata-se de um enorme, gigantesco, comodismo revestido daquela falta de comprometimento tão tîpica nos incompetentes quanto comum nos tutelados, que preferem seguir com o ruim que lhes rouba o futuro  e é atribuído ao outro, a participar êle próprio da solução correta, assumindo os riscos ali contidos e comprometendo-se com o trabalho que isso demanda.

Reside aí a resistência às propostas equilibradas, coerentes com uma visão moderna de um mundo cada vez mais competitivo e despidas de ideologias populistas tão anacrônicas quanto comprovadamente falidas ao longo da história da civilização. Talvez por isso tudo tenhamos que olhar com preocupação para o resultado que sairá das urnas deste pleito, não bastassem a baixa confiabilidade destas e o escandaloso uso da máquina administrativa governamental em flagrante e imoral desrespeito à Constituição e às normas eleitorais.

O candidato oposicionista - aquele que desde sempre esteve em lado de antonimia ideológica, legal e administrativa em relação a esses que tomaram de assalto o país e o querem transformar em republiqueta marxista, bolivariana ou cubana alinhada com os ditames do infame fôro de são paulo (as minúsculas são propositais) - luta quixotesca e bravamente para fazer-se compreender e incutir nessa massa disforme socialmente seus conceitos de seriedade, meritocracia e olhar cívico para o amanhã do nosso país. Enfrenta com isso as forças de defesa do status quo, as ações a soldo de uma militância cega e o crescente contingente dos prisioneiros desse criminoso cartório esmoler que há mais de uma década rouba-lhes as esperanças.

O Brasil está diante da pior de suas inúmeras encruzilhadas: vê crescer sob seus olhos aquela mesma ameaça que no passado exigiu expulsar e que a nobreza de um perdão altruísta característico dos vencedores permitiu regressar à sua sociedade e agora destila o rancor dos derrotados na tentativa de subverter as verdades e re-escrever a história. Prosseguir refém dessa trajetória canhestra, assistir a mais quatro anos - e conviver com a possibilidade de ainda mais - de assalto e desconstrução de nossas já enfraquecidas instituições, é praticamente dar adeus ao futuro e condenar nossos filhos e netos ao mais sorrateiro, mais usurpador, mais totalitário, mais decrépito regime que se tem notícia e sabê-los impotentes diante desse falso paraíso do qual não lhes será permitido escapar...

Acorda Brasil! A urna, amanhã, é sua última arma! 


Nota: O texto gravado segundo as normas tradicionais da língua portuguesa é intencional e representa minha rejeição à boçal tentativa de impor um acôrdo ortográfico recusado por todos os países lusófonos.