domingo, 20 de maio de 2012

O CONTO DO SONHO COLORIDO

Mais uma vez o PT e seus Pinochios dão início a uma obra de ficção, inaugurando duas gigantescas placas em plena calçada da cidade e fazendo uma festinha íntima entre amigos, com direito a discurso para os servidores que ali estavam para fazer número.
Pobre Henfil... deve estar ensandecido em seu túmulo, desesperado para soltar a voz da Graúna e do Fradim e protestar contra o uso de seu nome.
O que dizer de um centro de cultura em que a Secretaria de Cultura não é citada é algo que me escapa. Só posso dizer que sigo descrendo de qualquer iniciativa oriunda desse desgoverno que assalta Maricá desde o início e que pretende continuar seu grande teatro de horrores com o mais de meio bilhão de reais estocados em seus cofres, sem sequer pensar em utilizá-los em investimentos de infraestrutura que a cidade desesperadamente nescessita.
É claro que veremos uma profusão de placas espalhadas pelas ruas do município desde agora até as eleições; basta seguir pela Estrada do Boqueirão e já se pode ter uma idéia do que está por vir. Ali há um galhardete a cada poste, mas a favelização prossegue: a macedolândia e seus clones continuam a expandir seus negócios de invasão e construção de casinhas por todos os lados para o lobo mau soprar e rachar sem muito esforço, o asfalto frio continua a ser aplicado sem escrúpulos sobre terra batida sendo lavado - e levado - pela chuva mais tênue e reabrindo suas feridas (buracos) rapidamente, as luzes sumindo tão velozmente quanto os postes que a concessionária de serviços de iluminação planta com seus relógios de medição em qualquer terreno - legalizado ou não - para quem quer que os solicite...
Para aquela grande massa do voto umbilical, que nada lê, nada vê e nada reinvidica senão sua cervejinha, seu churrasco ou sua telha ao seu "amigo candidato", tudo segue maravilhoso. O marreco é o cara, seus asseclas são bacanas e o amanhã servirá para reclamar do que falta, ainda que a nenhum desses eleitores ocorra ser deles mesmos a culpa de suas carências no hospital, nas escolas dos filhos (afinal, estudar p'ra quê...) e na ausência de saneamento que se lhes nega uma qualidade de vida compatível com o mundo moderno em que vivemos.
Enquanto tudo isso acontece, ali na casa de leis da cidade há apenas a voz solitária do novo vereador a ser ouvida e ser vencida pelos votos da maioria governista. É claro que faz parte do jogo político, mas enoja perceber que tudo é fisiológico. É evidente também que não será por conta dos revezes impostos por seus pares cooptados que Claudio Ramos se calará; muito pelo contrário, a cada porta cerrada diante de suas denúncias ou de seus pronunciamentos na casa, maior ficará sua disposição para seguir exigindo transparência do Executivo, ética do Legislativo e seriedade no Judiciário. Para quem chegou âquela tribuna pela legalidade dos tribunais, para quem se manteve fiel aos seus princípios desde sempre e não admite desvios de conduta, a luta desigual é incentivo, é adrenalina revigorante, é certeza de trilhar o caminho reto dos vencedores e se ainda há quem duvide de seu futuro na política, sugiro que olhe com cuidado as evidências de sucesso do seu passado e presente profissionais  e se acautele, pois as vitórias pessoais lhe são constantes.  

 

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