domingo, 1 de dezembro de 2013

PINÓQUIO ERA UM RELES AMADOR...

Há poucos dias, um informe publicitário (eufemismo político-jornalístico para anúncio, propaganda, reclame, etc..) de página inteira no maior jornal do país - O Globo, 27/11, Caderno Especial/Desafios do Rio - chamou-me a atenção pela extemporaneidade, pelo inusitado conteúdo e, mais que tudo, pela origem. 
 
Não que se possa considerar surpresa uma obra de ficção advinda das mentes inventivas petistas, ou que seja novo o grasnar inverossímel do execrável alcaide maricaense. 
Pelo contrário.

Já são tantos e tão ricos em detalhes os episódios de prestigitação política da quadrilha petista e seus baluartes, que quase nada mais nos surpreende, mas que o crescimento dessa compulsão irrefreável pela mentira torna-se uma questão patológica - com trocadilho, sim, por favor - é inegável.
 
Criada provavelmente para ser a "piece de resistance", a cereja do bolo na celebração de sua vitória de pirro (ou seria melhor chamar de compra?) no PED, a publicidade foi de fazer corar a cara de pau de Pinóquio.
 
Vá lá que as fábulas petistas são bem conhecidas; vá lá que o açodamento do comando vermelho para fazer crer que o país só existe depois deles e blá, blá, blá, seja tão lugar comum que nem desperte mais nossa atenção; vá lá, ainda, que seja público e notório que a propaganda petista cria um país inexistente na vida real, um paraíso somente negado pelas "zelites" usurpadoras. Tudo isso é sabido e até tolerado de tão ridículo, mas desta vez a coisa foi de amargar, pois nem mesmo houve uma preocupação de elaborar minimamente as fantasias publicadas. 
 
Foi descaradamente acintosa a seleção dos contos de vigário ali elencados sem qualquer cuidado que pudesse ao menos sugerir algum viés de realidade na coisa. Tudo agravado pela construção de textos pseudo-explicativos absolutamente vazios. Um absurdo conto do sonho colorido,  embora sem imagens, que nem de longe sugerem algo visível no município. Até mesmo o natimorto "resort" dos tempos de Ricardo Queiroz - aquele do trem da alegria à Espanha - foi resgatado do nada!
 
Às vezes me pergunto se não haverá limites para essa turma... 
 
Sim, porque em uma cidade que assiste diariamente ao festival de calamidades de um hospital municipal que mais parece um curtume de quinta categoria ou um matadouro ilegal, não é crível um projeto de VLT atravessando sua área metropolitana e sendo estendido até Niterói.  Isso é bem mais que delírio.

Em uma cidade que já invadiu e favelizou um leito de ferrovia, devaneia-se a implantação do bonde desde o Flamengo até a rua 13. Seria fabuloso se factível em um  município que carece de tudo, rigorosamente tudo, que possa caracterizar uma cidade em evolução. Isso é tão irresponsável que beira a insanidade!
 
O que dizer, então, da questão sanitária? Valões, favelização acelerada, asfalto eleitoreiro que não resiste às primeiras gotas de chuva - e o verão nem chegou ainda.. - e intensa desordem urbana a contribuir para o crescente assoreamento e comprometimento do complexo lagunar, aumentando exponencialmente os riscos de endemia. 
 
Está aberta a temporada de dengue!

Começa a farra dos carros-pipa! 
 
Que beleza! O devaneio do marreco fala em uma cidade deslumbrante repleta de obras e intervenções de primeiro mundo enquanto nossa mundana vidinha esbarra com lixo às portas, assaltos, inéditos mendigos pelas praças fedorentas, ruas alagadas pela  irresponsável impermeabilização do solo sem a contrapartida de uma rede de coleta e tratamento de esgoto e de distribuição de água, apesar de dormir nas gavetas da Câmara um projeto sério para viabilizar a universalização desses serviços no município.
 
Ah! Quase me escapava a fantástica fábrica do transporte público municipal, criada com a frota de veículos vermelhos, sem um planejamento visível, sem rotas determinadas, início, meio ou fim detalhado, mas ruidosamente trombeteada como panacéia da mobilidade.

Imagino que a conta de combustíveis servidos no postinho dos companheiros vá engordar muuuuito! Será que agora funcionará aquele entreposto fantasma criado às margens da rodovia? Façam suas apostas!

Impressionado? Calma, há mais fantasias. Há o espetacular transporte aquaviário. É possível antever as embarcações atoladas nas lagoas ou enroscadas nas algas provenientes do despejo constante de esgoto in natura nos espelhos e cursos d'água. Ou será que virão "overcrafts" importados dos EUA ou da Inglaterra? (está aí uma idéia para um próximo especial da turma do funil...)
 
Sinceramente, fico desolado com a situação de Pinóquio. Pobre Gepeto... Diante da voracidade com que a politicalha vermelha ataca os cofres públicos, mente, nega, sonega, acoberta, mitifica bandidos e desmoraliza a justiça, Pinóquio hoje não passa de um reles amador...

domingo, 17 de novembro de 2013

FALTA O CHEFE...

A atitude séria, absolutamente legalista e avessa a qualquer tipo de filigrana jurídica que pudesse postergar ainda mais o andamento dos procedimentos da Suprema Corte, destacou novamente Joaquim Barbosa como símbolo ímpar de uma república que parece esfacelar-se sob a égide do mais corrupto dos partidos políticos da história brasileira.
 
Pode parecer pouco, mas trazer sob a justeza das leis um julgamento repleto de artifícios políticos e de pareceres eivados de ideologias de alguns pares cujos compromissos pessoais aparentam sobrepujar os códigos, é fato raro de imensa magnitude.
 
Joaquim Barbosa logrou alcançar, até agora, o que nos parecia impossível: conduzir pelo trilho do respeito às letras da lei e ao seu espírito a maioria de seus colegas de corte, a despeito dos esforços daqueles cujas cores já são mais que indisfarçáveis.
 
Fazia tempo, demasiado tempo, que a República Federativa do Brasil - ainda não consigo engolir esse nome... meu Brasil era menos vagabundo com sua identidade anterior, mesmo com todos os problemas de então - não comemorava a sua Proclamação com algum motivo de orgulho.
 
Ao menos desta feita foi bom ver bandidos - não há como usar outra denominação para essa turma - sendo encaminhados para a prisão, mesmo com seus colarinhos artificialmente brancos e ainda que contando com mais uma penca de expedientes capazes de livrá-los das grades mais breve do que mereceriam.
 
Bem que esse movimento de exceção capitaneado pelo nosso Batman poderia inspirar outras esferas menores do sistema judiciário a agir mais, digamos, republicanamente e conduzir outras personagens igualmente corruptas de conhecidos municípios para as mesmas celas, pois fatos, fotos, depoimentos e agravantes não faltam. O que falta é seriedade e celeridade no trato das inúmeras denúncias, dos mais impensáveis descalabros com a coisa pública e das notórias opções pelo abjeto, pelo descaso com a vida e pelo fisiologismo descarado das quadrilhas petistas e seus aliados.
 
Quem sabe agora, quando tantas vozes se erguem em defesa da ética e da dignidade tão bem representadas pelo único Presidente verdadeiramente respeitado e admirado nesse país, seja possível replicar mais figuras como Joaquim Barbosa e acreditar ser viável construir um outro Brasil? Talvez até mesmo fazendo dele Presidente do próprio país após afastar-se da Suprema Corte, porque não?
 
É evidente que há muita estrada a percorrer até que seja possível enxergar um Brasil mais protegido contra outros Dirceus,  Genoínos, Valérios, Lulas, Rosemarys ou Quaquás, mas o futuro é construído por ações contínuas, atitudes retas e compromisso permanente com ética, transparência e responsabilidade.
 
Cabe a nós, sociedade produtiva, ser o elemento transformador, ser aglutinador dos movimentos de modificação desse "status quo" através do exemplo que se impõe como formador de opinião em um país quase que totalmente tomado pela indigência cultural tão ao gosto dessa pelegada que aí está nos assaltando diuturnamente.
 
Cabe a nós, eleitores pensantes, aqueles que se distanciam do umbigo ao aproximar-se das urnas, impor uma nova forma de ser à essa massa disforme cujo despreparo nos tem condenado a uma dolorosa espiral de atrasos de toda ordem, a começar pela educação e pela saúde.
 
Exigir direitos, rejeitar as tutelas invasivas e discriminatórias como são as diversas cotas em detrimento dos méritos ou a obrigatoriedade do voto sob o disfarce de direito pleno, são um bom começo.
 
Abarrotar as redes sociais, as caixas postais eletrônicas, as conversas de botequim e as ruas com o nosso grito por decência, por vergonha na cara daqueles que prometeram nos representar, por transparência absoluta dos atos dos três poderes também renderá bons resultados, pois nada amedronta mais o ser político que a voz da sociedade quando expressa em alto som.
 
Desperta Brasil!
 
Falta prender o chefe!
 
 
 

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

MEXA-SE E MUDE TUDO!

Fala-se muito em processos e movimentos de gentrificação ultimamente. Jornais e revistas têm publicado matérias e artigos os mais diversos sobre o tema e aprofundado a questão, sobretudo a partir das grandes obras viárias em andamento no Rio de Janeiro.
 
São tantas as linhas dedicadas a isso que até mesmo o Marreco Etílico, ainda que por linhas tortas e pena alheia, arranhou o tema ao fazer - sim, o termo é este mesmo, fazer - publicar uma pequena coluna um tanto extemporânea no jornal O Globo abordando a questão pelo viés inequívoco do populismo petista disfarçado na pele da inclusão.
 
Causou-me espécie ver o texto ao energúmeno atribuído, posto que, não bastasse sabê-lo regularmente alcoolizado e desconectado das realidades como sóe acontecer no mundo maravilhoso dos petistas e afins, somava-se ali uma diretiva sutil sobre segurança social e outros quesitos que remetem aos Índices de Desenvolvimento Humano - IDH - que são tão invisíveis na maior parte dos municípios  quanto inverossímeis nas propagandas oficiais da estrela vermelha.
 
Qual seria o verdadeiro propósito daquela inserção? Sim, porque é impossível crer que tal tenha ocorrido sem uma agenda política ali embutida, seja em proveito próprio ou abrindo espaços para a consorte candidata no futuro.
 
Mais surpreendente ainda se torna a coisa quando traçamos um paralelo com o quadro geopolítico e social do nosso município e constatamos uma desenfreada onda de gentrificação nos últimos dez anos, quando Maricá mais que dobrou sua população e viu crescer a quantidade de invasões em áreas protegidas, os atropelamentos na ocupação do solo com múltiplas divisões de terreno em áreas há muito definidas como unifamiliares, o surgimento de "comunidades" por todos os lados - com suas imundas e indefectíveis biroscas a três por quatro - trazendo com elas todos os vícios e desvios da ordem pública que elas carregam, sem contar a desvalorização patrimonial daqueles cidadãos pagadores de impostos ou as consequências sanitárias desse crescimento.
 
Qual seria então a agenda? O que depreender de um artigo em que seu pseudo autor aponta direções e caminhos que nem de longe são adotados em sua corrupta gestão?

A que propósito serviriam aquelas palavras quando Maricá se deteriora física, financeira, moral e socialmente sob a ditadura petista?
 
Para qualquer lado que se olhe vê-se a favelização, a desordem urbana forrada do asfalto frio eleitoreiro que as chuvas do verão logo transformará em lama e buracos.

O inchaço funcional, bastante visível pela miríade de inúteis e despreparados guardas municipais pelas vias centrais - e ali somente - a fomentar engarrafamentos e a proibir o estacionamento de veículos sem oferecer opções outras que não aquelas que rendem lucros aos amigos, é só a ponta do iceberg.

Há mais, muito mais, desvios e desmandos que apenas uns poucos interessados e investigativos jornalistas percebem, mas que a grande maioria da população desconhece. Uma leitura ligeira dos Diários Oficiais de Maricá e suas intrincadas publicações e retificações revela bastante do que escrevo, mas com os indigentes índices de alfabetização conhecidos é difícil crer em entendimento sem um gigantesco esforço de comunicação de massas que não apenas inexiste como seria prontamente cerceado assim que iniciado...
 
Ah! Dirão alguns bem intencionados inocentes. 
O povo já percebe sim. Veja as manifestações nas ruas!

É, eu também senti assim em um primeiro instante, quando aquela erupção espontânea surpreendeu essa turma de velhos terroristas ora encastelada no poder. 

Também acreditei em uma reviravolta ética naqueles breves segundos da história, mas logo os militantes abrigados nas saias do planalto - aqueles inúteis que aparelham organismos, ministérios, sindicatos e outros movimentos alimentados por verbas públicas - que infiltravam-se para desqualificar o legítimo e desviar objetivos corretos, me trouxeram de volta para a realidade: Está tudo dominado!
 
O Executivo manda e tutela cada passo da sociedade, o Legislativo barganha um pouco e acata o jabá que lhe é oferecido, enquanto o Judiciário fala grosso com ladrões de galinha e contribuintes em geral, mas afina, pia manso e manipula os códigos diante dos desejos daquele em troca de benesses pessoais. Uma gigantesca ópera bufa cujo final é trágico como sempre, só que agora em versão cubana...
 
Engana-se quem imagina este articulista em avançado estado de pessimismo. Longe disso.

Trata-se apenas da emissão de alertas; trata-se de tentar, humilde e tenazmente, jogar luzes fortes nesse imenso conjunto de sombras, mentiras e descaradas manobras políticas, nessa constante manipulação das notícias e outros artifícios com que essa corja corrupta logra iludir, manietar e submeter um povo na maioria despreparado.

Soluções? Passam todas pela informação, pela transparência. Passam todas pela adoção de uma educação de qualidade desde a base e gerida sempre pelos critérios da meritocracia. Passam todas ao largo do populismo dessa esquerda caviar que tece loas a Fidel e sua ilha cloaca, mas prefere viver com a sua liberdade assegurada por aqui mesmo, de preferência mamando em alguma teta oficial...
 
Quer mudar o quadro? Quer outro cenário? Volte para as ruas e grite. Exija a implantação do voto facultativo já. Lute pelo desmonte dos feudos que são essas ditas "comunidades", lute pelo respeito à cidadania que as tutelas negam. Constranja essa politicalha que aí está e faça valer a força das multidões onde residem os justos, não os canalhas como querem fazer parecer.

Se uma só Fiat Elba derrubou um presidente, porquê não cairiam Lulas, Dilmas, Dirceus e Sarneys depois de tanta roubalheira na refinaria mal comprada,  na concessão tornada partilha pela ganância de um pré-sal ainda inacessível, na Vale desmontada por interesses políticos, nos X Eikes de barro, na Petrobrás esfarelada, na supertele mal explicada, nos dólares em meias, malas e cuecas, no caixa dois vazando, com urnas viciadas e supremos aparelhados?
 
Acredite. Só mesmo o silêncio da maioria inerte os mantém. A massa dependente, aquela sob os arreios das bolsas-voto, vota com o umbigo, é fato, mas move-se ao sabor da grande mídia e esta, mesmo largamente cooptada, sabe que não pode ignorar quem lê, compra, produz e paga impostos.
 
Quando a classe média se levanta e grita, tudo pode mudar e está na hora de gritar: FORA PT !
 
Está na hora de rasgar essa agenda política de conchavos, cartas marcadas e alianças espúrias entre partidos podres, pois a conta será sempre entregue a nós contribuintes.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O VELHO DO RESTELO E O BOTOX...


 A síndrome da invencibilidade, esse traço enviesado do apedeuta petista que se  transferiu para aquela sua invenção que mora no Planalto e para o próprio partido como um todo, fez com que a pseudo administradora, tão falsamente enérgica quanto incompetente, afirmasse ser a oposição brasileira a imagem do Velho do Restelo, como se nossa revolta com os descaminhos dessa turma fosse mesmo uma coisa de pessimistas, de reacionários míopes que não enxergam a grandeza do novo.
 
 Novo? O que pode haver de novo em um pensamento estacionado há séculos e que jamais se mostrou eficaz ou verdadeiro?
 
Fica claro que essa imagem retirada da obra de Luís de Camões passa ao largo da verve intelectual dessa fraude empossada que sempre se mostrou tão obtusa quanto seu criador, ainda que ligeiramente melhor preparada academicamente. Certamente a citação é fruto de seus marqueteiros "dirceuguiados"...
 
 Pois não é que, poucos dias após a declaração empedernida pela auto suficiência ébria do poder, o Velho do Restelo veio às ruas e mostrou uma cara lisa, jovem, lúcida e veementemente atuante, tão distante do pessimismo quanto avesso à mesmice dessa política corrompida e corruptora que se instalou no país pelas mãos do petismo e o aparelhamento pleno do estado com os arautos do inapto ranço sindicalista?!..

 Pois é... Está escrito no Livro Sagrado: "Temei a ira dos mansos." Quem mais manso que o povo brasileiro? Quem mais acomodado que o Brasil da real classe media, aquela eterna pagadora dos delírios governamentais, das contas milionárias dessa estúpida máquina política do país? Até que o copo transbordou e o gigante adormecido resolveu levantar.

 Nem vou aqui discutir as manipulações oriundas deste ou daquele grupo infiltrado nas massas. É irrelevante, pois a manifestação engordou, criou agendas próprias e dissociadas daquela contaminada e já segue ideais muito mais republicanos do que se poderia imaginar. A ficha caiu por excesso de abuso, por excesso de confiança na modorra permanente e o pouco pudor da tunga diária que nos impõem esses falsos representantes do povo. Sim, falsos, porquanto nada mais distante do povo que os milionários políticos; nada mais "zelite" que os novos ricos petistas, a começar pelo molusco que se tornou bilionário em oito anos - fez igualmente bilionário seu filho catador de bosta ao mudar a lei favorecendo a Oi - ou sua preposta que lhe segue os passos e conselhos!

 Ora, escrevem os remunerados da mídia cooptada, trata-se de um movimento dismorfe, acéfalo e que não aponta caminhos, apenas reivindica generalidades sem receita!

 Então vamos pontuar, um por um, cada ingrediente da receita de seriedade para criar um país de primeiro mundo, reduzir as possibilidades de desvio de conduta dos representantes das câmaras e senado e do executivo, além de pavimentar as ações de crescimento sustentável estabilizado e permanente. Nada complicado ou de difícil entendimento, apenas regras simples, objetivas e de fácil aplicação, embora muito provavelmente venham causar fortes reações alérgicas na atual classe política, principalmente no exército lulista e seus dependentes bolsistas... Vamos a eles:

1.  O Voto é facultativo - direito é exercido por opção, nunca por obrigação; obrigação não é direito, é tutela. Não há Voto em Branco. Votos são Válidos ou Nulos e têm comprovante físico (papel) para o Eleitor para efeito de verificação/recontagem.

 2.  Usufrutuários de Bolsas sociais - todas curiosamente sem contrapartidas ou portas de saída para inserção na cadeia produtiva - não votam; há claro conflito de interesses.

 3.  Candidatos precisam, obrigatoriamente, ter formação adequada ao cargo a que concorrem. Por exemplo, a legisladores municipais, estaduais ou federais é exigido conhecimento legal (Direito) e a Prefeitos e Governadores conhecimento administrativo (Administração).

 4.  Vetada a possibilidade de promover o financiamento público de campanha. Os fundos de campanha são fruto de doações da sociedade através das Pessoas Físicas e em conformidade com suas declarações de renda, sendo vedada a contribuição de Pessoas Jurídicas sob qualquer pretexto.

 5.  Cargos eletivos limitam-se a dois mandatos, são remunerados como funcionários públicos (níveis de DAS) e respondem particularmente como tal por todas as suas despesas pessoais de residência, transporte, vestuário e alimentação, contribuem para o INSS, usufruem do sistema público de saúde como qualquer mortal assim como também para o FGTS, contando seu período de contribuição para sua aposentadoria da mesma forma que os outros trabalhadores, com isonomia de seus direitos e deveres.

 6.  Aos ex ocupantes de cargos públicos eletivos é vedada a participação direta ou indireta em
empresas, associações, consórcios ou qualquer outra organização que mantenha contratos de serviços ou participe de licitações em qualquer dos níveis de governo por igual período de seus mandatos encerrados.

 7.  É vedada a todos os níveis de governo - municipal, estadual ou federal - a aplicação de recursos em publicidade de qualquer sorte de seus atos ou dos atos de seus ministérios, secretarias e demais órgãos de sua estrutura. Governos não fazem propaganda de si próprios ou de seus atos, mas sim atuam e cumprem suas prerrogativas constitucionais.

 8.  A independência dos poderes é para ser respeitada sem exceções, assim como sua relação harmônica e sem ingerências.

 9.  Auditoria permanente e independente em todos os níveis de governo, assim como o acompanhamento da evolução patrimonial dos ocupantes de cargos eletivos e seus familiares.

 10.  Extinção de toda e qualquer forma de indexação da economia. Valores são expressos na moeda corrente nacional e apresentam relação percentual com o objeto da taxação.

 11.  Municípios só podem ser criados quando a economia local provê arrecadação suficiente para a manutenção de sua estrutura, sendo vedados os repasses da União para sua subsistência. Retornam à condição original aqueles que não demonstrem independência financeira.

 12.  A Lei de Responsabilidade Fiscal é cláusula pétrea da administração pública em todos os níveis.

 13.  Partidos políticos representam ideologias claramente definidas e sustentam-se através das contribuições voluntárias que arrecadam, sendo extinto o repasse de fundos da União a título de Fundo Partidário como hoje praticado. Inexistem os horários políticos obrigatórios nas redes locais ou nacionais de comunicação; campanhas realizam-se no âmbito interno dos partidos, em eventos por estes promovidos e por estes financiados através das contribuições percebidas conforme dispõe o item 4.

 14.  Ocupantes de cargos eletivos  gozam de imunidade restrita à tribuna de sua câmara de atuação, respondendo por seus atos fora desta específica circunscrição, sem foro privilegiado, como qualquer cidadão.

 15.  Os poderes constituídos existem para defender os direitos do cidadão, não os interesses do Estado contra o cidadão. A Polícia é unificada e atua em consonância com o Ministério Público em suas investigações.

 16.  Instalações e serviços públicos precisam ser modelo de qualidade e excelência sob todos os aspectos. É incoerente exigir da sociedade aquilo que não lhe é ofertado. Impostos de primeiro mundo, serviços idem.

Há mais, muito mais, a acrescentar, mas é possível interromper, por ora, a listinha de ingredientes, visto que já se alcança aqui uma boa receita de país sério e com possibilidade de progressos institucionais, sociais, econômicos e, por que não dizer, políticos.

 Afinal, só com as novas regrinhas políticas já seria verossímil imaginar uma outra cepa de postulantes aos mandatos.

 Sonho? Talvez, mas o mundo civilizado nos oferece suficientes exemplos em que esses nossos devaneios primeiro mundistas coexistem com êxito e onde a sociedade usufrui de liberdades individuais, direitos, deveres e valores em sua plenitude e sem tutelas ou patrulhamentos ideológicos.









sábado, 21 de setembro de 2013

O PT VAI ACABAR COM O BRASIL...FALTA POUCO.

      Só não enxerga quem não quer ou quem não pode - por interesse próprio - contrariar as versões oficiais da ilha da fantasia brasiliense. 
      Não bastassem a incompetência habitual dos petistas e seus militantes sindicalistas feitos ministros, secretários, diretores e demais boquinhas; não fosse suficiente termos uma anta presidente manipulada por um molusco bêbado e boçal; pudéssemos ignorar todos os exemplos de má-administração em todos os níveis - municipais, estaduais e federais - e instâncias, cai-nos agora sobre a cabeça a mais ampla, escrachada, debochada, corrupta, indigna e inacreditável afronta: o descarado aparelhamento da mais alta corte do país a serviço dos interesses político-ideológicos de uma turma que passou os últimos trinta anos sonhando fazer do Brasil uma enorme Cuba, desde, é claro, que estivessem eles no comando da ditadura que diziam combater outrora.
      A aceitação dos embargos infringentes por esse vergonhoso Supremo - exceção feita àqueles que se recusaram a vender sua alma - faz o país ultrapassar uma embaraçante linha ética que o mundo julgava impossível acontecer mesmo nos rasos padrões dessa esquerda cada vez mais na vanguarda do retrocesso.
      Fica na sociedade não partícipe da farra dos falsos programas de inclusão social e, por isso mesmo, capaz de ler, compreender textos e raciocinar lucidamente, a sensação de que já não há mais barreiras de qualquer sorte para essa turma de bandidos - mascarados, togados, empossados e apaniguados - e a certeza de que nada poderá tirá-los do castelo em que se aquartelaram para saquear cofres, instituições e valores morais sem um mínimo de vergonha.
      Reina desde então - ainda que para este humilde articulista seja desde sempre, desde o tempo em que se diziam revolucionários, mas não passavam de reles terroristas - esse vazio moral, essa grande geleia de valores distorcidos que se confirma a cada instante no agressivo e  permanente patrulhamento político, na invasiva tutela do cidadão, na imposição das cotas discriminantes pela própria essência , no atropelamento impiedoso da Constituição como se já fora nosso país uma dessas republiquetas bolivarianas e no mais amplo e irrestrito desprezo pelas liberdades individuais que se tem notícia.
      Na verdade falta pouco, muito pouco, para assistirmos às invasões daquelas redações que a eles não se submetem - e já são tão poucas as que resistem... - e ao revanchismo que advirá da conclusão dos "trabalhos" dessa infame Comissão da Verdade que faz de tudo menos caminhar pelos fatos históricos, preferindo impor suas próprias versões a permitir qualquer luz sobre suas participações naqueles.
      Assim, mais uma vez, perde o Brasil  décadas preciosas para desenvolver-se ao optar pela heterodoxia dos "iluminados" petistas em lugar do caminho seguro que lhes foi entregue.
      Com isso, volta o país a conviver com uma crescente e nervosa onda inflacionária, com um abismo estrutural que mais e mais se acentua, com o esfarelamento de todas as instituições que ainda funcionavam à sombra da eficiência e que passaram a colecionar gigantescos déficits patrocinados por uma ideologia tão retrógada quanto anacrônica.
      Cada vez mais a única saída parece ser o aeroporto...
      Pena que também aí as coisas já não funcionem e tenha-se a impressão de que a liberdade de ir e vir esteja por acabar. 
       Pelo menos é o que já acontece com alguns médicos...
       Pois é. o que um dia se se afirmou da saúva cai hoje como luva para o PT.  

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O PREFEITO DE DIVINÉA E SEUS DELÍRIOS

      Mais uma vez o execrável Prefeito escapa das garras da lei, desta feita graças a um oportuno deslize temporal dos advogados de acusação...
      Está mais do que claro que as ações impetradas ainda não chegaram ao fim, assim como a luta para a cassação do improbo, mas o que salta aos olhos é o volume de recursos que devem estar canalizados para mantê-lo na torre do castelo.
      São amnésias convenientes de quem deveria ser eficiente e eficaz, entendendo que eficiência é fazer a coisa certa e eficácia é fazer a coisa certa desde a primeira vez; são decisões de juízes e relatores de uma corte que deveria zelar pelo espírito da lei, mas que por leniência ou conveniência permite que filigranas do rito legal justifiquem sua inação, quando até mesmo em seu pronunciamento final o desembargador afirma encontrar nos autos motivos e evidências mais que suficientes para uma cassação de mandato e lamenta não executar a decisão por meros detalhes processuais...
      Pelo menos desta vez a corte conheceu um pouco mais da torta trajetória do anão moral que comanda a ilha da fantasia petista em nossa cidade, visto que, dada a palavra ao brilhante advogado Dr. Claudio Ramos - o ex-vereador que nos enche de orgulho e foi o único edil fora da folha de pagamentos da quadrilha - este não se furtou em meias palavras e abriu sua caixa de ferramentas, sua impiedosa oratória, desfiando sem compaixão um vasto, verídico e impressionante rol de incompetência, desvio/malversação de recurso público, descaso com a vida alheia, falta de compostura no exercício do cargo e tudo o mais que caracteriza o pequeno ditador do mal, fazendo reinar, por mais de trinta minutos, um absoluto e respeitoso silêncio naquela corte com a atenção que lhe foi dedicada. Não restou uma vírgula sequer que o nobre causídico tenha omitido. Faltou, isto sim, à corte, ombrear sua decisão com o teor daquelas assertivas e com os fatos contidos no processo, mas com certeza ficou um alerta pulsando à espera do próximo capítulo.
      Assim, de episódio em episódio, cada qual mais obscuro que o outro, vai escapando o marreco etílico e prosseguindo com seus devaneios, desmandos, abusos e arrogâncias, certo de que em Divinéa tudo lhe é e sempre será permitido (ou será que deveríamos dizer vendido, negociado?)
      Enquanto não nos surge um Joaquim Barbosa, um cidadão da corte que não se deixe levar por torpes interesses e leve a cabo as penas que os fatos e (mal)atos exigem, nos resta aguardar a próxima calamidade.
      Quem sabe não lhe ocorre inaugurar um novo cemitério? Afinal, diante do quadro deplorável e criminoso da saúde na cidade e de seu profundo descaso com a questão sanitária do município, clientes não faltarão para engrandecer o empreendimento e enriquecer os "cumpanheros".
      Talvez uma outra reforma da praça, plantando ali uma gigantesca estrela para servir de palco para mais e mais espetáculos circenses (chamados de shows) realizados a qualquer pretexto e transformados em verdadeiros festivais de carrocinhas, bêbados e drogados., com a complacência e adoração do povo alienado que lhe reverencia pelo pão e pelo circo.
      Garantido mesmo em Divinéa, pelo menos até que a casa finalmente lhe caia, é a continuação da desgraçada equação de música (quase sempre de qualidade e valores duvidosos) + asfalto (frio, vagabundo e mal colocado) + subempregos temporários aqui e ali; tudo para levar uma das irmãs cajazeiras à disputa de um vistoso cargo público sem que lhe seja reconhecida qualquer competência para tal, mas isso já é outra história e, com toda certeza, pouco importa o resultado, desde que lhes renda belos frutos nos bolsos pelo caminho...
      Viva Divinéa! Viva o coronel Pingurussú! Ops, Patorussú! Ihhh! Sei lá...e viva nada, morra, será uma beleza para a inauguração!!!

domingo, 28 de julho de 2013

O REI ESTÁ NU... E A RAINHA TAMBÉM. (OU O MUNDO DA PROPAGANDA E A VERDADE DAS RUAS)

Há pouco mais de um ano, em seu discurso de posse na Câmara Municipal de Maricá, o então Vereador Claudio Ramos concluía seu contundente pronunciamento afirmando: "O Rei está nu!"
A realidade a que ele se referia com aquela citação de uma antiga fábula dinamarquesa de Hans Christian Andersen fazia referência às mentiras e falácias do enlameado prefeito local, mas com certeza refletia muito mais que apenas aquela pontinha do iceberg petista.
Demorou para cair a ficha no coletivo urbano brasileiro, mas a prepotência, o excesso de desprezo pelo público e de apego por interesses privados, o conluio sem precedentes entre políticos e bandidos, o total descontrole dos executivos - municipal, estadual e federal com raríssimas exceções - Brasil afora fez chegar a última gota no copo cheio. A coisa desandou. A maionese azedou. O povo acordou e viu a verdade escancarada na rua ser bem diferente do conto maravilhoso da propaganda petista.
O inconsciente coletivo que saiu às ruas do país inteiro e bradou sua indignação foi a criança, aquela inocência imune e sem medos, que apontou a nudez do Rei e, em nosso caso, também da Rainha e de sua corte de cooptados.
Por vinte centavos percebeu-se que tantas centenas de milhões, que tantos bilhões de reais vem sendo consumidos, desviados, mal aplicados, surrupiados, sem qualquer cerimônia por essa escória política que tomou o país de assalto e se perpetua sob o patrocínio de uma sistema eleitoral corrupto, contaminado e manipulado pelo maior estelionato oficial de que se tem notícia no mundo: o pacote de Bolsas assistencialistas cujo rótulo real é Bolsa Voto.
Antes que os pelegos se manifestem é bom frisar que programas assistenciais têm seu valor, mas não podem ser perpetuados e precisam, obrigatoriamente, exigir e oferecer contrapartidas que conduzam seus beneficiários à inclusão produtiva, seja através de processos de capacitação profissional, seja através do incremento dos esforços pela educação massificada de qualidade ou por projetos de absorção da mão de obra de baixa qualificação. Qualquer que seja o caminho escolhido - e podem ser vários - o benefício precisa ter prazo finito, definido e nunca maior que um ano, ou será um forte incentivo à acomodação e à formação dos guetos políticos como se vê por todos os lados.
Ah! Dirão alguns iludidos pela propaganda e outros usufrutuários das benesses petistas, a gritaria é desconexa, não tem lideranças, não tem pauta definida, é um convite ao caos... Não é bem assim. A pauta está clara, estampada em todas as cores, apenas é muito extensa por serem quase inesgotáveis as fontes da revolta popular.
Tal qual ocorre aqui em Maricá, o Planalto também acreditava ser a Copa, o futebol, a festa nos estádios com a seleção canarinho, o anestésico suficiente para o país esquecer desmandos e escândalos. Aquela coisa da festa para calar a plebe ignorante... Afinal, com a mídia sob o controle financeiro das verbas oficiais de propaganda, quem poderia mobilizar as massas?
Pois é, esqueceram que o mundo atual gira mais rápido com a rede e que por ali circula uma informação livre, não controlada pelo jogo de poder dos políticos; negligenciaram o fato de que a web é frequentada por seres antenados, mais informados e à margem dos programas alienantes desse governo tão corrupto quanto corruptor e, o que é mais interessante, surpreenderam-se com a força e com o volume da voz das ruas. Aí, com a cobertura internacional de uma mídia fora do controle petista - e longe daquele nicho de notícias plantadas (ou seriam espaços  comprados? - não lhes foi possível evitar um quadro aterrorizador para quem se acostumou a mandar nas ruas e a manipular massas...
No mundo da fantasia petista não há inflação, a sua estatal petrolífera segue impoluta apesar das evidências de seu desmonte financeiro e das trapalhadas de sua pseudo gestão graciosa (a troça é intencional), as finanças estão sob controle (leia-se maquiagem), o país cresce sem parar (tal qual um rabo de cavalo..) e a popularidade do avatar molusco idem. Pena que a rua desminta tudo e que nenhum político, a começar pela antiga terrorista sequestradora assaltante, possa participar de eventos públicos sem receber estrondosas e longas vaias que exigem cuidadosas edições nos noticiários para desaparecer.
No mundo real, a verdade grita: O Rei está nu e a rainha também. É uma corte desnuda.
Pode ser que ainda demore, mas o fato é que a casa caiu e a sociedade cansou de ver suas instituições desrespeitadas por tanta gente desqualificada aboletada nos corredores palacianos.
O gigante acordou! Tomara que tão cedo não relaxe.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Má fé, incompetência, corrupção, miopia política...são muitas as razões para Maricá seguir na vanguarda do retrocesso. (parte 2)

Na primeira parte desta série encerramos com uma abordagem sobre o gigantesco hiato de comunicação que mantém a população maricaense distante das notícias envolvendo o município. Não pense o leitor que é mero fruto do acaso ou mesmo uma infeliz coincidência de circunstâncias que faz de Maricá uma cidade - como tantas outras em nosso país, a bem da verdade - desprovida de jornais diários, estações de rádio com real alcance municipal, televisão com geração local de notícia ou qualquer outra mídia de massa independente editorialmente. Longe disso. Essa lacuna é intencional - aqui e em todos os outras semelhantes - e tem por objetivo manter o povo o mais alienado possível; afinal quanto mais desligado da realidade mais facilmente conduzido aos currais políticos, não é? Claro que há exceções quando falamos de jornalismo independente e observamos as iniciativas inseridas na rede (web), mas não podemos classifica-las como sendo de massa, posto que a internet atinge somente uma fatia limitada da sociedade mesmo nos dias de hoje em que mais e mais essa mídia se populariza.
Isto dito, voltemos ao tema principal e às oportunidades continuadamente desperdiçadas e/ou ignoradas pela malta petista e sua turma.
Com a Copa das Confederações às portas e a proximidade de uma Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, as possibilidades são quase intermináveis para atrair investimentos, atividades esportivas e culturais e para alavancar a infra estrutura do município. Ah! Alguém poderá citar o Tiro com Arco que trouxe um centro de treinamento para nossa cidade. É verdade. Uma ação positiva, ainda que léguas distante de trazer qualquer aporte financeiro que justifique regozijo e isso eu digo sem constrangimento algum por ser um praticante do esporte desde menino com vasto histórico em competições de elite; o arqueirismo é praticamente um desconhecido sem espaço na mídia e de baixa popularidade. Então...conta pouco, muito pouco.
O que nos move são as opções de grande apelo, aquelas que trazem grandes parcerias, atletas de ponta, formação em larga escala que direcionem crianças e jovens tanto na questão vocacional desportiva quanto no quesito cidadania, preparando-os para o futuro e para uma vida produtiva na sua fase adulta. Assim, com esse norte como paradigma temos, infelizmente, mais desperdícios anotados:
4.  A interrupção do programa da Vela - Lars Grael - que era algo promissor até pelo perfil de seus praticantes e pelos liames de sucesso que caracterizam o esporte, mas que não foi surpreendente de todo em razão das condições (a falta de) de baixo calado e assoreamento das lagoas. A isso somou-se a habitual letargia do poder municipal e cristalizou-se o fim de uma tênue esperança, que alguns alimentavam, de ver nascer em Maricá um ciclo náutico e uma futura implantação de um clube de iatismo, tradicional reduto aglutinador de grandes fortunas, turismo forte e desenvolvimento.
5.  A ausência absoluta de um planejamento sério, profundo e programado para ultrapassar a esfera das disputas políticas e ser, de fato, implementado sem interrupções para dotar o município de soluções sanitárias que universalizem o serviço de coleta e tratamento pleno de resíduos juntamente com o serviço de distribuição de água inserido no plano plurianual de investimentos. Proposta neste sentido, alicerçada nos recursos dos royalties advindos da extração de petróleo, foi apresentada no apagar das luzes da última legislatura municipal pelo ex-Vereador Claudio Ramos, mas as mesquinharias políticas interpuseram-se às reais necessidades de saúde pública e saneamento - impossível separar esse binômio - e sepultaram a solução ali apresentada... A lamentar o desperdício de recursos que, por serem finitos, seriam oportunamente direcionados para estabelecer um marco definitivo e raro em nosso país e, de quebra, dariam notável impulso positivo aos indicadores de saúde de Maricá que hoje são quase criminosos.
6.  Mantendo as mesmas referências que nortearam as observações grafadas na primeira parte, tais como a fartura territorial do município, a proximidade geográfica da cidade do Rio de Janeiro e os macro eventos que se avizinham, Maricá demonstra de forma inequívoca o quanto carece de políticos de boa cepa e de cidadãos proativos ao sequer discutir ou cogitar investir na construção de um complexo de treinamento - coisa simples de implantar, dois ou três campos, uma academia e alojamentos - voltado para o futebol a ser utilizado por alguma das seleções estrangeiras durante as duas Copas que terão sede no Rio de Janeiro, atraindo empresas de um setor milionário. Mais ainda, tais instalações ainda poderiam atrair equipes de alto rendimento do Atletismo a partir da construção de uma pista com os recursos disponíveis no Ministério dos Esportes para quem apresentar projetos nesse sentido. É até repetitivo ressaltar a importância disto para a formação de atletas e cidadãos vencedores, para atrair parceiros e, acima de tudo, para enriquecer o município, mas quem sabe assim, tratando-se à exaustão o tema, seja possível alcançar algum avanço...
Confesso que adoraria escrever em outras cores, descrever avanços inquestionáveis de nosso município, mas para minha doída tristeza faltam-me argumentos. Não importa o lado para o qual direcione o olhar, a paisagem é sempre desoladora. Ora é essa pseudo urbanização que espalha um asfalto de quinta categoria sem que haja o mínimo preparo do piso para recebe-lo - e aí a primeira chuva reabre buracos no chão de terra batida e carrega placas de betume para longe - que vem acompanhada daquele indefectível meio-fio de concreto pré-moldado largado à esmo aqui e ali, ora é o "plantio" de ridículas e mal-acabadas praças (?) onde o cimento é farto, o projeto é pobre e o verde ausente, tudo à guisa de reforçar a propaganda petista e espalhar placas vermelhas grafadas com suas notórias inverdades. Basta caminhar pelas ruas para perceber o caos que cinco minutos de chuva trazem. Basta sair de carro para entender que sinais combinados com uma profusão insólita de cones e guardas municipais sem qualquer treinamento ou preparo para suas funções (quais seriam, além da constante conversa ao telefone?) apenas trouxeram os engarrafamentos e "estacionamentos particulares". Curioso foi ver que os milionários sinais que volta e meia param de funcionar e algumas faixas de travessia pintadas no centro motivaram um conhecido parlamentar a afirmar que assistíamos à  "inclusão do pedestre na realidade da cidade..." Que tristeza! Que pobreza! Que miopia! Inclua-se a educação viária e urbana nas escolas desde a infância e teremos adultos ordeiros, educados no trânsito, com a cortesia e o respeito incutidos em motoristas e pedestres sem a necessidade de grandes intervenções ou adoção da política de arrecadação que começa a nascer com as multas aplicadas no atacado.
Ah!, mas tem show de aniversário da cidade na praça...tem Zeca Pagodinho tão bêbado quanto seus anfitriões oficiais...tem feijoada "boca livre" idem...tem barraquinha do diabo a quatro para todo lado infernizando o comerciante formal que investe...tem aquela atmosfera canhestra tão ao gosto desses políticos demagogos para quem interessa manter tudo como está: desinformação + mentira + cal nas ruas de vez em quando + contratos emergenciais = mundo maravilhoso da propaganda petista e suas promessas eternas.
Talvez por isso tenhamos tantas padarias por aí, o povo vive de sonhos... Por isso tantas novelas e tanta audiência, a fantasia é a realidade lulopetista... Por isso tantos partidos insípidos, inodoros, incolores, verdadeiras sopas de letrinhas, é a ilusão das esquerdas com seu pensamento distante do mundo moderno...

sábado, 18 de maio de 2013

Má fé, incompetência, corrupçāo, miopia política... sāo muitas as razōes para Maricá seguir na vanguarda do retrocesso. (parte 1)

A ditadura petista segue implacável com os destinos de Maricá e nos conduz sem desvios para um abismo absoluto no período mais favorável ao crescimento dos últimos vinte ou trinta anos.
Cidades costumam apresentar vocações, seja pelo seu perfil demográfico, suas características geográficas ou mesmo sua extensão territorial. No caso de Maricá, há mais sinais e até a mãe natureza volta e meia tenta dar um empurrãozinho para correção de rumos, mas nem assim a coisa anda...
Maricá é o maior município fluminense e, embora vivencie um acelerado processo de crescimento populacional, ainda pode usufruir das benesses de uma cidade pequena com seus cento e poucos mil habitantes. Pena que seu histórico político seja tão ruim e tenha se agravado exponencialmente desde a assunção da horda petista e seus aliados nos poderes municipais.
É extensa, quase interminável, a lista de equívocos e descaminhos dessa turma. O PT é um partido podre em sua origem, tendo crescido em meio ao que há de pior no mundo sindical e fomentado pelo anacronismo de seu ideário socialista leninista que se comprovou  universalmente - e se comprova repetidamente - tão ineficaz quanto perverso com o romantismo de suas proposições.
Isto dito - ainda que voltemos a abordar esse tema mais tarde - vamos por partes, como diria Jack.
Graças à sua proximidade com a capital fluminense e por dispor de uma rodovia de acesso relativamente boa, Maricá teria todas as condições exigidas para tornar-se a primeira alternativa aérea dos voos nacionais e internacionais tanto do Tom Jobim quanto do Santos Dumont, algo como Campinas é para São Paulo com o seu Aeroporto de Viracopos, visto que este dista cerca de 120 quilômetros de SP , enquanto Maricá encontra-se a pouco mais de 40 quilômetros do centro do Rio de Janeiro. O Aeroporto de Maricá pode ser ampliado, sua pista idem, outras podem ser construídas - afinal a cidade não sofre problemas com espaço e praticamente tudo está por fazer - e ainda há ali em pleno funcionamento uma das melhores e mais tradicionais escolas de aviação do país. O que faltaria para esse salto ser dado e oportunidades serem aproveitadas então? Vontade política, visão de futuro, compromisso com os interesses da cidade, decência, transparência de propósitos, planejamento, tudo enfim que não pode ser encontrado naqueles que dominam os destinos da cidade, pois dentre esses tais e seus apadrinhados sobram os adjetivos do título... Está aí uma vocação desperdiçada.
Pelas mesmas razões e, ainda mais, pela intensa e intermitente presença do sol em nossas terras, as vocações esportivas são absurdamente mais evidentes e a cidade poderia beneficiar-se infinitamente dos eventos mundiais que se aproximam e que são de pleno conhecimento de todos desde 2007. Tantas possibilidades...nenhuma ação, zero planejamento e milhões sendo despejados em atividades inúteis para o desenvolvimento da cidade, como no recente caso carnavalesco, outro escândalo patológico (trocadilho absolutamente intencional, por favor).
Somente para ilustrar com fatos e dados o que estamos falando:
1. Uma dragagem simples em Araçatiba e a cidade poderia ter a raia perfeita para o Remo Olímpico e o Caiaque, oferecendo-se como contraponto à poluição da Lagoa Rodrigo de Freitas e sendo igualmente bela;
2. Um Ginásio moderno, equipado e preparado para transmissões de televisão HD, construído para receber equipes de ponta de Volley, por exemplo, como foi nossa particular sugestão aos políticos da cidade quando o Rexona (hoje Unilever) de Bernardinho saía de Curitiba e vinha estabelecer-se no Rio de Janeiro. Na ocasião todos mostraram-se surdos, insensíveis a uma possibilidade concreta que já trazia patrocínios, investimentos, implantação de núcleos formadores (seriam mais de trinta) e uma notável exposição da cidade nas mídias nacional e internacional, uma vez que a oportunidade surgia antes da conquista olímpica do grande campeão. Pois é...Maricá a minutos do Centro de Excelência do Volley Brasileiro em Saquarema, podendo abrigar um projeto do maior vencedor do esporte no país e...nada. Houve até quem afirmasse - pasmem - que uma arrumada no ginásio do Esporte Clube Maricá era suficiente para conversar... Imaginem, homens que tratam de investimentos esportivos da ordem de 20, 30 milhões de reais/ano só com a equipe adulta de volley feminino avaliando aquilo... Sem comentários. Mais uma vocação desperdiçada.
3. O aumento acelerado e progressivo dos esportes radicais em todo o planeta, cada vez mais midiáticos, patrocinados e carreando milhões em investimentos e ainda, o que é melhor, repleto de brasileiros em destaque, seria igualmente uma dádiva sob medida para um município abençoado por Deus em sua prodigalidade de opções. São áreas fantásticas para trilhas de Bicicross e Mountain Bike que poderiam ser facilmente implementadas - e ainda auxiliariam na conservação e na preservação de natureza protegida de APACS que vêm sendo invadidas por uma desordenada e ilegal ocupação predial sob o olhar leniente do desgoverno maricaense - além de locações que parecem ter nascido para saltos (Voo em Parapente, Asa Delta, Veste, etc..), outras perfeitas para Windsurf, Skiboard/Ski aquático e Kitesurf, além, é claro, das áreas voltadas para as variações do Skate, desde os tradicionais Bowls (piscinas) de treinamento até os circuitos Street e as rampas de saltos. Com essa turma migram empreendedores, pequenos e médios industriais, patrocinadores e milhares de aficionados consumidores, mas os incompetentes nem sonham com isso... Melhor fazer feijoada na praça e dar milhões para outro município.
Na segunda parte da série, continuaremos a lista dos futuros desperdiçados e iremos aprofundar um pouco mais a análise dessa esquerda desconectada, corrupta, totalitária e mal-intencionada que entende a democracia apenas como um instrumento a ser utilizado em seu benefício para atingir o poder e que, uma vez lá, faz de tudo para negá-la, demoniza o capital no discurso para dele locupletar-se sob os panos da sua hipocrisia tão corrupta quanto corruptora e, de quebra, busca manietar, manipular e maquiar a informação em fluxo livre, vez que essa liberdade expõe sua inconsistência, revela sua inépcia administrativa e amplifica seus incontáveis desvios de conduta. Não por acaso Maricá segue nas trevas da comunicação.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Samba, forró, cachaça, cerveja e muita mentira - isca fácil...

Nem bem começou seu ameaçado mandato e o indefectível marreco lameiro dá início às açōes eleitoreiras extemporâneas com que pretende alavancar nova candidatura, desta feita rumo aos corredores brasilienses que imagina - e a crônica diária só corrobora - inexpugnáveis.
Depois de concluir sua mudança domiciliar e construir uma ridícula fortaleza que se opōe à propagandeada imagem de homem abraçado pelo povo, eis que agora apregoa ser um pescador e estar às vésperas de mudar-se para a restinga, morar em Zacarias e viver do que lhe trazem as iscas.
Ora! Isso já é exatamente o que tem feito há tempos, mesmo vivendo alhures e distante da imagem acima. Ou nāo tem sido à beira de bares, enxarcado na cachaça e na cerveja que todos acabamos por financiar direta e indiretamente, que suas mentiras tornam-se iscas para os eleitores sem qualquer sentido crítico ou pudor que lhe hipotecam apoio incondicional? De novidade, apenas o prometido CEP de falso pescador.
Assim, sempre movido a samba, forró, cachaça, cerveja, mentiras e discursos megalômanos - até ser contido pelos excessos de álcool e de seguranças - o marreco deu o segundo passo em direçāo a um sonhado reino encantado. Sim, segundo, porque o primeiro veio em forma de feijoada livre na praça e em comemoraçāo ao escandaloso patrocínio de um enrêdo fictício com que pretende emoldurar, via carnaval, seu nome e sua candidatura à Câmara Federal. Tudo fora da lei, tudo fora das regras eleitorais (se é que elas existem de fato) e esquecido de que os grilhōes da justiça lhe espreitam o amanhā.
Deve ser a certeza da impunidade, talvez a mesma certeza que alicerça os passos petistas de Brasília que fazem sigilosos os atos que deveriam ser publicamente vergonhosos, criminosos e de propósitos no mínimo duvidosos - trato aqui dos aportes milionários a Cuba e Angola, destinos frequentes do chefe da quadrilha vermelha - que grande parte da imprensa teima em relegar ao esquecimento.
Deve ser a garantia de que, sob o manto de uma parte servil de um poder supostamente independente, permanecerāo imobilizados os esforços daqueles que nāo se vendem e lutam por um cenário de probidade e transparência nessa apodrecida política nacional.
Só isso poderia explicar a desfaçatez com que prosseguem os atropelos às leis e ao bom senso, a leniência com os ataques ao erário, com o abandono da saúde e o descaso com a educaçāo que, somados ao caos sanitário que consome o município, desenham uma tela impossível de colorir de maravilhas mesmo para as mais criativas mentes carnavalescas, mas em se tratando de Brasil e de seus tresloucados ritmos, é certo que veremos mais um samba do crioulo doido.
É triste perceber que o flagelo da educaçāo revela-se cada vez mais o motor que move as engrenagens de um sistema político perverso, fisiologista e sempre corrompido em sua essência; um sistema em que dezenas de partidos - uma verdadeira sopa de letrinhas - subvertem a lógica das ideologias ao se declararem, todas, situadas à esquerda, mas praticarem o centrismo governista que lhes convém, pouco importando a voz da sociedade produtiva.
Talvez por isso seja tāo simples e tāo fácil a perpetuaçāo de pseudo políticos, populistas e demagogos dirigindo massas amorfas de uma sociedade iletrada, alienada, umbilical em seus desejos e satisfazendo-se com as pequenas iscas que lhes sāo atiradas como farelo jogado aos porcos...
Afinal, o forró foi animado, o samba varou a madrugada, a cerveja e a cachaça rolaram sem trégua e as "otoridades" estavam ali, "chegando junto" com a turma e amanhā, ora amanhā, amanhā haverá mais campanha, mais cerveja e mais um cascalho aqui e ali para os "cumpanheros"... Isca fácil.

quinta-feira, 14 de março de 2013

"...após transitado em julgado."

Dia 13 de março de 2013 às 13:39 horas, sai a condenação com o pedido de cassação e ineligibilidade do defenestrável (im)Prefeito de Maricá em sentença proferida pela Juíza Juliane Mósso Beyruth de Freitas Guimarães.

Talvez por essa notável e cabalística conjunção numérica refletida nas data e hora - 13/03/2013 13:39 - registradas na publicação seja possível algo de esperança e alento na projeção de um amanhã liberto do jugo petista que acorrenta a cidade.

A recorrência do treze, para muitos símbolo de fortuna e bom agouro e para outros sinal demoníaco, deixa-me a incômoda sensação da pulga atrás da orelha. 

Nas palavras da citação no mais puro "jurisdiquês" do título acima, residem minhas interrogações mais renitentes.

Em que dimensão temporal dar-se-á esse "transitado"? Quais e quantos atores políticos irão contracenar no "julgado"? Que esperar de um contexto em que probidade e retidão mostram-se tão escassas quanto a transparência das togas? Que esperar dessa notória e contumaz rotina de fazer balcão de negócios - escusos quase sempre - toda e qualquer possibilidade de novos rumos em decisões a tomar nesse universo político?

Na imensidão desta cidade onde o azul e o verde se espalham na paisagem que nos ilumina os olhos a cada passo, a presença agressiva desse vermelho anacrônico que tem sido imposto pela estrela do eterno preconceito com tudo aquilo que representa o moderno pensar, o eficiente fazer ou o livre expressar das discordâncias é mancha indesejada que a propaganda oficial quer fazer indelével. 

Manipulação de indicadores sociais, distorção de investimentos e resultados, maquiagem de projetos inexequíveis e até mesmo inexistentes, desvio de valores e de insumos, tudo é parte viva do arsenal pinochiano desses vanguardistas do atraso que tomaram de assalto nosso país e que pouco a pouco a história se encarregará de desmascarar sem piedade.

Aqui, em  nosso paraíso à beira-mar que desejamos ver tratado com a seriedade e a dignidade merecidas, o cidadão comum que trabalha com sua fé otimista no amanhã, mesmo enfrentando as adversidades proporcionadas pela malversação dos eleitos, se pergunta incrédulo:
Até quando deverei esperar que a verdade seja revelada, sem engôdos, nesse tal transitado em julgado?