Reta final das eleições municipais que irão definir se Maricá afunda de vez no caos vermelho e entra em caminho sem volta pela reafirmação dessa corrupção desenfreada - um verdadeiro estupro dos cofres públicos - ou se desperta de um torpor que já se assemelha a estado vegetativo, uma autêntica catalepsia, que tem mantido nossa cidade refém de um partido criminoso por dezesseis longos anos.
Para os mandatários que hoje nadam de braçada, nada parece ameaçar seu projeto de poder, mas por baixo do silêncio que caracteriza essa condição de intangibilidade cresce uma seqüência de eventos, notícias e decisões judiciais que, na calada da noite, já transtorna o sono desses poderosos.
Da implosão sem freio em partido político às páginas do noticiário policial nacional, a atmosfera regional dá sinais de que há muito mais a surgir e sugere que os próximos capítulos apresentarão outros protagonistas e coadjuvantes de alto calibre que podem mudar por completo a disputa política em Maricá.
Se, por um lado, o evidente crescimento da rejeição ao status quo local aponta para um NOVO em ascensão, em direção oposta a coligação que alicerça a campanha da quadrilha vermelha e se debate entre acusações pesadas, fatos escabrosos e evidências tão incômodas quanto verazes promove uma onda salutar de esperança na sociedade maricaense.
O ruído que se amplifica a cada notícia chegada de esferas estaduais e federais já começa a mobilizar formadores de opinião e população para uma simbiose rara que dia após dia encorpa a idéia de que o município está pronto para uma guinada histórica de 180 graus e pode sim dar as costas ao partido das trevas dia 6 de outubro próximo; afinal, já o fez em mais de uma oportunidade nas eleições majoritárias nacionais, ainda que isso não se refletisse nos pleitos regionais. Entretanto, tal como vem acontecendo nos quatro cantos do Brasil real, são muito fortes e muito convincentes os sinais de que vivemos na antessala de uma nova era em que o cidadão comum decide seu destino sem tutelas.
Não por acaso o "soviet tribunal federal" e seus puxadinhos (tse/tre) têm cerceado de todas as formas, legais ou não, a difusão de informação em meio virtual, única vertente livre da censura ou do patrulhamento que marca a mídia tradicional hoje eivada de "jornazistas" que nem mais buscam ocultar sua ideologia ou sua falta de isenção. É graças às redes sociais, mesmo com os famigerados algorítmos a serviço do sistema limitando o alcance das mensagens ou derrubando páginas dos grandes formadores de opinião, que a sociedade civil vem alimentando essa nova consciência política e um desejo genuíno de trilhar novos caminhos.
É nessa atmosfera, fruto da indignação e repulsa que se mescla com as ações e movimentos da sociedade que permanece nas ruas a demonstrar seu desejo de mudança, que os nomes de Claudio Ramos, do NOVO e de candidatos do 30 vêm se agigantando no cenário maricaense.
A despeito do descarado derrame de recursos e da ilegal exigência de engajamento de servidores nas falsas demonstrações de apoio político em praças e ruas logo após seus turnos de trabalho que percebemos na cidade, os recentes escândalos que põem no mesmo balaio expoentes e asseclas, criador e criatura, passado e presente dessa organização mais que criminosa que se perpetua em Maricá me fazem crer que estamos próximos da virada de chave que nos levará, finalmente, a um ciclo de prosperidade sustentável e duradouro.
Que os anjos digam amém e as urnas revelem o NOVO que chega.