Diante da permanente desconstrução da verdade que a imprensa ainda cooptada insiste em promover, é preciso estabelecer parâmetros reais que possam conduzir a sociedade por meio de valores comprometidos com a realidade histórica e não com as descaradas mentiras petralhas - que tentam de todas as formas turvar e distorcer a verdade dos fatos - usadas para propagar seu ideário vermelho.
Assim, vamos descortinar fatos e dados e abrir os horizontes sem essa contaminação do discurso gramcista que insiste em reescrever a história à luz de seu anacronismo ideológico.
"A
Constituição Federal (Art. 142) estabelece que as Forças Armadas (FA) são
instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na
hierarquia e disciplina sob a autoridade suprema do presidente da República e
se destinam à defesa da pátria, à garantia dos Poderes constitucionais e, por
iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
Hierarquia
e disciplina são princípios essenciais, pois sem elas as FFAA se fracionariam em
grupos rivais, perderiam o caráter nacional e a confiança de toda a nação e se
tornariam uma ameaça à sociedade. No âmbito do marco legal, a troca de governo
não afeta a subordinação das FFAA aos poderes da União, pois ela é institucional,
não pessoal.
Além
da defesa da pátria, a forças têm a missão de garantir os três Poderes
constitucionais. Em uma eventual crise entre eles, as FFAA se subordinarão ao que
estiver amparado no marco legal. O equilíbrio e a harmonia entre os Poderes da
União são indispensáveis à normalidade democrática, pois em uma improvável
falência simultânea dos três as FFAA ver-se-iam obrigadas a agir, por iniciativa,
para manter a paz interna e evitar a guerra civil e a dissolução de Estado e Nação.
No
Brasil, a ideologia socialista começou a se firmar com a criação do Partido
Comunista Brasileiro (PCB), em 1922, filiado ao Partido Comunista da antiga
URSS, ao qual se subordinou como exigiam as condições de filiação. A
impatriótica submissão a país estrangeiro e à ideologia socialista
antidemocrática incompatibilizou o PCB com as FFAA. Hoje, o PT (como pode ser visto no caderno de Teses de
seu Congresso), os partidos aliados e suas lideranças são
declaradamente socialistas, internacionalistas e filiados ao Foro de São
Paulo, organização internacional que lidera a implantação desse
regime na América Latina.
O
socialismo, objetivo ainda não alcançado pelo PT, é um regime totalitário, com
partido único ou hegemônico, impede a alternância de poder, não reconhece o
direito de propriedade, centraliza os meios de produção e o planejamento
econômico e elimina as liberdades fundamentais. Há uma total oposição aos ideais
das FFAA, instituições conservadoras, mas não retrógradas e imobilistas.
Ao
contrário do massificado pela propaganda socialista, o conservadorismo é
progressista, mas quer o progresso com temperança e ao amparo da experiência,
tradição, conhecimento e cultura anteriores, condições para uma evolução segura
ao porvir. As FFAA são instituições democráticas e não aceitam ideologias
dogmáticas, implantadas por revoluções que desprezam o passado e, na busca de
ilusórias utopias, eliminam a liberdade e abusam da violência.
O regime militar? Questionariam alguns. Era, sim, um regime de exceção, como
reconheciam os presidentes militares, que sempre manifestaram o propósito de
redemocratização. Autoritário, por limitar liberdades democráticas, mas não
totalitário, que as eliminaria. A redemocratização uniu a nação e foi conduzida
pelo próprio governo militar de forma gradual e sem retrocessos, após
neutralizar a esquerda revolucionária que buscava implantar a ditadura
socialista como as de Cuba e China, ainda hoje totalitárias.
Documentos
dos governos petistas propõem ações para transformar nossa democracia em um
regime socialista, sendo a imobilização das FFAA um objetivo intermediário, pois
elas são um óbice a esse desígnio. Entre outras ações, podem ser listadas:
-
controlar todos os setores da sociedade, inclusive a mídia, por meio de conselhos sociais, uma reedição tropical
dos soviets da revolução bolchevista russa de 1917;
- estabelecer a hegemonia do partido na sociedade,
forma de controle prevista na estratégia gramcista e que antecede o assalto ao
Estado e a imposição do socialismo;
-
rever a Lei de Anistia para punir apenas os agentes do Estado que combateram a
luta armada, a despeito dos pareceres da AGU e da PGR e da decisão do STF, em
2010, que confirmaram a abrangência ampla e geral da lei;
-
modificar os currículos das academias militares e promover oficiais com compromisso democrático e
nacionalista, ou seja, politizar e submeter as FFAA ao projeto
petista, transformando-as, de instituições nacionais apartidárias, em braço
armado do partido como as SA e SS - na Alemanha nazista - e as FFAA bolivarianas,
na Venezuela.
A
profissão das armas é serviço e servidão. Serviço à pátria, compromisso perene e
exclusivo com a nação e as instituições e servidão à Constituição Federal, às
leis e aos valores morais e profissionais que regem a carreira das armas.
Serviço e servidão, que nunca serão a pessoas, partidos ou associações de
qualquer natureza. Serviço e servidão que fazem da carreira militar um nobre
sacerdócio cívico, com o compromisso de sacrificar a vida pela pátria e
instituições, se necessário.
O
militar brasileiro é patriota por vocação e respeita e admira a história, as
tradições e os heróis nacionais. O patriotismo das FFAA inclui o nacionalismo, mas
não o xenófobo de setores bisonhos nem o tacanho de viés antiamericano dos
socialistas. O nacionalismo socialista é materialista, supervaloriza a economia,
mas não cultua a pátria e os valores nacionais, pelo contrário, busca
desacreditá-los. Para as FFAA, a unidade nacional é cláusula pétrea, por isso
repudiam a luta de classes pregada pelos socialistas e a corrosiva campanha
lulopetista de "nós contra eles".
A
crise de valores e a corrupção, que assolam o país, estão disseminadas pela
liderança política - independente do partido - e não começaram com o PT, embora
tenham chegado a níveis desastrosos com sua ascensão ao poder e o uso da
corrupção como política de governo. A falta de credibilidade na classe política
gera dúvidas, justificáveis, se o novo governo pautará sua conduta por
princípios éticos, morais e cívicos. Porém, ao contrário do governo afastado, o
atual é democrata e organizado com representantes da esquerda e da direita
situados no centro democrático. Assim, não existe fosso ideológico entre o atual
governo e as FFAA."
Este texto, que aqui reproduzo, foi escrito por Luis Eduardo Rocha Paiva e, apesar de seu título, poderia intitular-se "A IDEOLOGIA DA VAGABUNDAGEM REMUNERADA FOI PARA O FOSSO" - como bem cunhou meu irmão João Guilherme - e seria ainda mais adequado.
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