sábado, 22 de fevereiro de 2014

O PALANQUEIRO, A INEPTA E O ANACRONISMO IDEOLÓGICO: A FALIMENTAR RECEITA DO ATRASO

 


Por quase vinte anos foram apenas estilingue atacando vidraças. Papel mais do que confortável e que nada exige além do palanque e da disposição atávica para a calúnia, a mentira e a estupidez ideológica que seduzem massas incultas e intelectuais de fachada. 
 
Resultado de conjunturas favoráveis e breve momento de hesitação política daqueles que, apesar das pedras atiradas, lograram dar um equilíbrio institucional, econômico e fiscal ao país, eis que o poder lhes chegou às mãos.
 
Tragédia anunciada, em que pese o aparente surf inicial de bonança, a vocação para o atraso, para o erro, para o despudor com a coisa pública e para os desvios de conduta logo se fez notar com os primeiros pecados.
 
A maciça ignorância coletiva somada à plena cooptação financeira da mídia nacional fez com que passassem despercebidos todos os sinais claros de que ali plantava-se no país o alicerce das falências estrutural, moral, econômica, cultural, política, social e tantas outras que nos saltam aos olhos. 
 
Assim, enquanto o mundo se divertia com as peripécias de um mico leão dourado a quem se referiam sarcasticamente como "interessante" ou "o cara", aqui se noticiavam factoides de seu estrondoso sucesso pelo mundo. Foram mais horas de voo que qualquer piloto regular de rota internacional.
 
Resultados? Só mesmo as alianças espúrias com nações africanas e latino-americanas de quinta categoria, ditadores idem e empreiteiras de toda sorte. Era o plantio do amanhã, a estratégia para a perpetuação do poder e o acúmulo de riquezas individuais e coletivas que se desenhava realidade.
 
Máquina à disposição, findo o segundo reinado faz-se de um poste a inepta rainha - a mãe dos tolos - e a farsa segue como ópera bufa. Já são quase doze anos perdidos, mais de uma década desperdiçada por equívocos, malversação de recursos, gritante incompetência administrativa espalhada pelo aparelhamento estatal mais escandaloso que o país já sofreu e a costumeira letargia alienada - o "laisser faire, laisser passer" -  de uma sociedade despolitizada, desarmada e acima de tudo preguiçosa.
 
A inepta, ao contrário do palanqueiro, não domina a arte da prestigitação. Seus atos e palavras transparecem fragilidade, apesar da capa de fios de ouro costurada pelos marqueteiros de plantão e, assim como o rei, a rainha mostra-se cada vez mais nua.
 
Diante dos discursos vazios, da propaganda falaciosa e das promessas mirabolantes, a crueza dos números desmente a fantasia sem dó.
 
Outrora uma das três irmãs, a gigante do petróleo, foi jogada para a décima oitava posição pelo constante e irresponsável uso político e já revela rachaduras no casco.
 
Um dos mais competentes executivos do mundo foi substituído apenas pela recusa em servir de escada para os caprichos da corte, apesar de multiplicar cinco vezes os resultados da segunda maior empresa de mineração do mundo; os resultados sob a nova direção nem de longe se aproximam dos anteriores, pelo contrário, definham. 
 
O banco que não dá satisfação a ninguém por que estatal e plenamente controlado pela corja instalada no planalto central, virou uma bolha prestes a explodir,  apresentando uma alavancagem de quase 18 (dezoito) vezes seu volume de depósitos! Só para informar, considera-se o limite de 5 (cinco) vezes aceitável e 9 (nove) vezes um grande risco de quebra... 
 
Os investimentos em infraestrutura são  enormes..., mas em Cuba. A rainha desnuda financia despudoradamente a ditadura castrista através do acordo para a doutrina vermelha no interior do país - disfarçado de programa médico com seus enfermeiros militantes - que nos põe na contramão do regime democrático de direito, rasga documentos firmados contra o trabalho escravo e, de quebra, também ignora a própria constituição, mas isso já é quase uma rotina para o séquito petista. Tudo pelos eternos fins: fazer de um país continental a extensão daquela ilha fétida que lhes merece incompreensível idolatria. 
 
Pelo custo da soma das três últimas, a Copa dos elefantes inúteis, dos bilhões torrados e das obras meia-boca irá nos expor ainda mais ao ridículo de tal forma que quase torço para a segunda derrota em casa, embora isto seja improvável, posto que tudo já foi pago.
 
Nélson Mota, tricolor de boa cepa e dono de algumas das mais brilhantes páginas da música brasileira escreveu as linhas que a seguir quero citar por serem tão lindas e definitivas quanto verdadeiras: 
"Nada do que foi será do jeito que já foi um dia; tudo passa, tudo sempre passará." 
 
É exatamente por saber que nada é mais permanente que a mudança, que ainda acredito ser possível expurgar essa ideologia anacrônica que nos manieta a vida, exportar o palanqueiro, a inepta e seus acólitos para Cuba, Venezuela, Bolívia, Sudão ou similares e replanejar o Brasil. 
 
Sonho? Talvez, mas como disse John Lennon: "If you loose your dreams, you're dead." (Se você perder seus sonhos, você está morto). 
 
Que cada lúcido levante sua voz, que cada homem de bem demonstre sua indignação e desperte os hipnotizados próximos, que cada liberal ilumine o caminho daqueles sob o jugo da mentira socialista e um ciclo de prosperidade inundará nosso país. 
 
A história da humanidade não mente. Estude e comprove.

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