quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

2014 JÁ ACABOU. FELIZ 2015?

 

Mal começou o ano e tem-se a sensação de que tudo já chega ao fim, de que estamos, na verdade, às vésperas de outro ano novo.
 
Pode até parecer loucura (sob licença de Lulu Santos...), mas saiba que loucura não é; afinal, anos brasileiros só costumam ter início após o Carnaval. Em se tratando de ano com Copa do Mundo de Futebol então...só depois da Copa.
 
Agora imaginemos os cenários: se ganhamos a Copa, outro Carnaval; se perdemos, um velório sem fim e com o agravante de, desta feita, as carpideiras serem os candidatos oportunistas (desculpem o pleonasmo), embora os otários sejam, como sempre são, os mesmos.  
 
Ih! Esqueci de mencionar. É ano eleitoral também! Pois é, tem as campanhas e suas várias modalidades de "financiamentos", tem horário humorístico obrigatório nas televisões, tem as várias versões de "True Lies" com diferentes atores e produções muito parecidas, tem a imprensa toda manietada pelas verbas publicitárias governamentais fazendo o jogo da chapa branca e, claro, tem as redes sociais bombando sem dó.
 
Ah! Quase me escapava! Tem, com toda a certeza, muita gente gritando nas ruas. Milhares, milhões de pessoas - é curioso perceber como é gigantesca a insatisfação com tudo isso que aí está, com essa geléia petista de mau caratismo e sua bandidagem acólita - em todas as capitais do país a protestar contra quase tudo, com ou sem essa excrescência chamada "black block", com ou sem quebradeiras, mas certamente com bandidinhos a saquear estabelecimentos, sem que a grande mídia (leia-se Plim-Plim) modifique uma vírgula sequer nas pesquisas publicadas ou aborde a ostensiva repulsa da sociedade com a farsa lulo-petista e seu poste novamente candidato. 
 
Chega a ser engraçado ver nessas horas como são discrepantes os números diante de imagens quase replicadas. Na mesma foto da avenida em que são contabilizadas milhões de pessoas (quando foliões, por exemplo), apenas poucas centenas ou míseros milhares são calculadas quando o tema é o protesto da sociedade. Métodos matemáticos mutantes, talvez. Manipulação grosseira, com certeza. Sempre a serviço da fonte pagadora...
 
Agora voltemos ao início, retornemos ao tema que nos inspira aqui. 
 
O que será de 2014? 
 
Sim, a pergunta ė pertinente, totalmente atual e sintonizada com o cenário sócio-político-econômico e, por que não dizer, esportivo que nos aguarda. 
 
O Brasil despenca em toda e qualquer avaliação séria dos indicadores da educação, da infraestrutura (seja ela  rodoviária, aeroportuária, industrial, sanitária, prisional ou policial), da balança comercial, da economia, da produção científica (patentes, por favor) ou mesmo das artes. 
 
Nosso arcabouço jurídico privilegia um marginal - coitadinho dele -   em detrimento do cidadão, por ser sempre contaminado, na origem ou na aplicação, por um viés assistencialista que entende poder interpretar leis - e até mesmo deturpá-las - em nome de uma pseudo justiça social. 
 
Os poderes constituídos - as forças policiais, os governos e os órgãos reguladores - atuam em defesa do Estado  contra o cidadão, quando essencialmente seu papel, considerando que vivamos uma democracia e não um declarado estado comunista bolivariano ou cubano, seria servir, defender e proteger o cidadão e, por extensão, garantir sua propriedade na cidade formal. 
 
O que vemos, no entanto, é a proliferação dos MSTs e afins, a multiplicação espantosa de povos indígenas, quilombolas e outras minorias graças à auto declaração (esse milagre que faz de qualquer laranja um lídimo representante de  etnias), a invasão/destruição de propriedades (produtivas ou improdutivas, pouco importa) particulares e estatais sob o beneplácito das autoridades, quando não por elas patrocinadas. 
 
O que temos, onde quer se pouse o olhar, ė uma expansão sem controle das favelas - que hoje atendem pela alcunha politicamente correta de "comunidades" e representam fabulosos feudos políticos - e de suas mazelas a estrangular a cidade formal contribuinte e a desvalorizar bens, isso sem contar o submundo criminoso que delas se vale como escudo para suas atividades hoje, com as tais UPPs, operando sob nova gerência, mais discreta.
 
Vivemos em um ambiente sadomasoquista onde concessionários de serviços que deveriam ser prestados com qualidade não o fazem e não respondem por suas faltas.
 
Há poucos dias, os responsáveis por distribuição de energia afirmaram que as favelas têm mais de 70% (isso mesmo, setenta!) de roubo sobre o total do consumo através dos "gatos", praticamente todos visíveis a olho nu em qualquer aglomerado sub-normal (como se classificam as favelas no dialeto dos censos...) e nada se faz a respeito nem se cobra soluções.
 
Bobagem, não ė? Os contribuintes, aquela massa que trabalha cinco meses por ano só para sustentar a vagabundagem de várias espėcies, estão aí para isso mesmo.
 
Declarações planaltinas criam uma realidade paralela maravilhosa: é o mundo encantado do PT, um país fictício onde tudo é perfeito, funciona e está melhor a cada dia e só a crueldade psicológica das elites oposicionistas não quer aceitar a verdade carimbada.
 
Êpa! Falei elites? Quem são? O que fazem?
 
Peraí. Essa corja que voa pela FAB no 0800, que só bebe destilados escoceses 25 anos ou vinhos da mais alta cepa e carbura charutos cubanos fornecidos pelo sócio zumbi; essa classe que tem parte residindo na Papuda ou em regimes restritos e se diz presa política em um país por eles comandado e parte dando consultoria por aí às custas de empresas e empresários donos de contratos nebulosos é o quê?
 
Trabalhadores, massa operária, gente simples, eles não são há décadas e muitos jamais o foram. Então quem são os integrantes dessas "zelites" tão perniciosas? Mistério da esquerda caviar...
 
Ufa! Você, meu leitor solitário, já até imaginava que este articulista ia se perdendo em devaneios fora do assunto inicial, mas creia nobre amigo, nada mais distante da verdade.
 
Os desvios apenas sustentam o argumento central, esse caos que consome o país e nos condena mais uma vez - quando imaginávamos ser possível caminhar rumo a um futuro melhor após o fortalecimento das instituições e longo período de estabilidade da moeda - a vivenciar outra década perdida sob o patrocínio dessa ideologia retrógada da esquerda que representa a mais absoluta vanguarda do retrocesso!
 
Acorda Brasil! 
 
Se você sabe ler, entende números e contextos e pensa, então já se deu conta de que há mais descontentes do que satisfeitos. 
 
O que está faltando para exorcizar essa sopa de letrinhas capitaneada pelo partido de plantão e fazer de 2014 um ano útil? 
 
Falta agir mais!
 
Falta gritar mais e sem tréguas! 

Falta convocar todos e refazer esse país!

Você já começou a mudar suas atitudes?

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