quarta-feira, 10 de abril de 2013

Samba, forró, cachaça, cerveja e muita mentira - isca fácil...

Nem bem começou seu ameaçado mandato e o indefectível marreco lameiro dá início às açōes eleitoreiras extemporâneas com que pretende alavancar nova candidatura, desta feita rumo aos corredores brasilienses que imagina - e a crônica diária só corrobora - inexpugnáveis.
Depois de concluir sua mudança domiciliar e construir uma ridícula fortaleza que se opōe à propagandeada imagem de homem abraçado pelo povo, eis que agora apregoa ser um pescador e estar às vésperas de mudar-se para a restinga, morar em Zacarias e viver do que lhe trazem as iscas.
Ora! Isso já é exatamente o que tem feito há tempos, mesmo vivendo alhures e distante da imagem acima. Ou nāo tem sido à beira de bares, enxarcado na cachaça e na cerveja que todos acabamos por financiar direta e indiretamente, que suas mentiras tornam-se iscas para os eleitores sem qualquer sentido crítico ou pudor que lhe hipotecam apoio incondicional? De novidade, apenas o prometido CEP de falso pescador.
Assim, sempre movido a samba, forró, cachaça, cerveja, mentiras e discursos megalômanos - até ser contido pelos excessos de álcool e de seguranças - o marreco deu o segundo passo em direçāo a um sonhado reino encantado. Sim, segundo, porque o primeiro veio em forma de feijoada livre na praça e em comemoraçāo ao escandaloso patrocínio de um enrêdo fictício com que pretende emoldurar, via carnaval, seu nome e sua candidatura à Câmara Federal. Tudo fora da lei, tudo fora das regras eleitorais (se é que elas existem de fato) e esquecido de que os grilhōes da justiça lhe espreitam o amanhā.
Deve ser a certeza da impunidade, talvez a mesma certeza que alicerça os passos petistas de Brasília que fazem sigilosos os atos que deveriam ser publicamente vergonhosos, criminosos e de propósitos no mínimo duvidosos - trato aqui dos aportes milionários a Cuba e Angola, destinos frequentes do chefe da quadrilha vermelha - que grande parte da imprensa teima em relegar ao esquecimento.
Deve ser a garantia de que, sob o manto de uma parte servil de um poder supostamente independente, permanecerāo imobilizados os esforços daqueles que nāo se vendem e lutam por um cenário de probidade e transparência nessa apodrecida política nacional.
Só isso poderia explicar a desfaçatez com que prosseguem os atropelos às leis e ao bom senso, a leniência com os ataques ao erário, com o abandono da saúde e o descaso com a educaçāo que, somados ao caos sanitário que consome o município, desenham uma tela impossível de colorir de maravilhas mesmo para as mais criativas mentes carnavalescas, mas em se tratando de Brasil e de seus tresloucados ritmos, é certo que veremos mais um samba do crioulo doido.
É triste perceber que o flagelo da educaçāo revela-se cada vez mais o motor que move as engrenagens de um sistema político perverso, fisiologista e sempre corrompido em sua essência; um sistema em que dezenas de partidos - uma verdadeira sopa de letrinhas - subvertem a lógica das ideologias ao se declararem, todas, situadas à esquerda, mas praticarem o centrismo governista que lhes convém, pouco importando a voz da sociedade produtiva.
Talvez por isso seja tāo simples e tāo fácil a perpetuaçāo de pseudo políticos, populistas e demagogos dirigindo massas amorfas de uma sociedade iletrada, alienada, umbilical em seus desejos e satisfazendo-se com as pequenas iscas que lhes sāo atiradas como farelo jogado aos porcos...
Afinal, o forró foi animado, o samba varou a madrugada, a cerveja e a cachaça rolaram sem trégua e as "otoridades" estavam ali, "chegando junto" com a turma e amanhā, ora amanhā, amanhā haverá mais campanha, mais cerveja e mais um cascalho aqui e ali para os "cumpanheros"... Isca fácil.

Um comentário:

  1. Num ‘jogo de cartas marcadas’, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Participação Popular de Maricá promoveu um Processo Seletivo Simplificado para contratação por tempo determinado para Assistentes Sociais e Psicólogos. Como já era previsto, segundo ‘voz corrente’ entre os inscritos, somente os candidatos que foram demitidos e eram remanescentes do último processo foram selecionados para reintegrar os quadros oferecidos pela Secretaria. A relação nominal dos candidatos aprovados deixa clara a intenção da Secretaria de reconduzir seus ‘apadrinhados’ aos cargos disponíveis. Dos 30 primeiros Assistentes Sociais aprovados e convocados 20 são ex-contratados e os outros 10 têm de uma forma ou de outra ‘afinidades’ com membros do governo de Maricá. Do 31º ao 40º colocado, número limite de convocações explicitas no edital, todos também têm alguma ligação com a cidade. A partir do 41º até o 134º, em sua grande maioria, só consta candidatos de outros municípios, chamados de ‘estrangeiros’.

    Outro dado alarmante é a coincidente sequência de aprovados em relação à numeração da inscrição. O número de inscrição de cada candidato foi atribuído por ordem de chegada ao local indicado. Pois bem, estranhamente algumas sequências de aprovados deixam margem à especulação em relação à lisura do processo seletivo. Candidatos com números de inscrição: 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10; 55, 56, 57 e 58; 105, 106, 108 e 109 estão entre os 30 primeiros convocados, numa clara evidência de que essas pessoas estavam em grupo. Sendo no mínimo conhecidas, mesmo porque trabalhavam juntas até bem pouco tempo como contratadas na Secretaria Municipal de Assistência Social e Participação Popular. Isso deixa claro de que esses candidatos aprovados marcaram, entre si, dia e horário para efetuarem suas inscrições em conjunto.

    Tal atitude da Secretaria Municipal de Assistência Social e Participação Popular de Maricá denota total falta de respeito com os candidatos que vieram dos mais distantes lugares, tanto para fazerem as inscrições quanto para a redação. Os candidatos, iludidos, perdem tempo e dinheiro quando na realidade estava tudo combinado e já se sabia quem seriam os aprovados no fatídico processo seletivo. Inclusive no dia da redação, 28/04, o comentário entre os candidatos era de que somente os inscritos que haviam sido demitidos anteriormente por término de contrato é que seriam aprovados. Após a aplicação da redação, já do lado de fora do C.E.M. Joana Benedicta Rangel, ouviu-se relatos de que os servidores da Secretaria que monitoravam os candidatos trataram os mesmos com desdém e ‘piadinhas’ em ‘tom’ irônico. Curiosamente alguns candidatos, em várias salas, entregaram a folha de redação com apenas 20 minutos do seu início enquanto outros demoraram até 3 horas para terminá-la.

    Se a intenção da Secretaria era realocar os ‘apadrinhados’ deveria apenas readmiti-los, e não usar de má fé gerando uma falsa expectativa nos incautos candidatos. Cabe agora ao Ministério Público averiguar essas denúncias solicitando à Prefeitura de Maricá explicações materiais sobre a probidade na execução do Processo Seletivo.

    FRAUDE MARICÁ
    https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxtYXJpY2FwZGZ8Z3g6NTk5YzQyOWExOGIzMmE2OA

    PROCESSO SELETIVO 2013
    https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxtYXJpY2FwZGZ8Z3g6Mjc2Mzk0Nzg5ZjIwMjY2YQ

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