segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O PREFEITO DE DIVINÉA E SEUS DELÍRIOS

      Mais uma vez o execrável Prefeito escapa das garras da lei, desta feita graças a um oportuno deslize temporal dos advogados de acusação...
      Está mais do que claro que as ações impetradas ainda não chegaram ao fim, assim como a luta para a cassação do improbo, mas o que salta aos olhos é o volume de recursos que devem estar canalizados para mantê-lo na torre do castelo.
      São amnésias convenientes de quem deveria ser eficiente e eficaz, entendendo que eficiência é fazer a coisa certa e eficácia é fazer a coisa certa desde a primeira vez; são decisões de juízes e relatores de uma corte que deveria zelar pelo espírito da lei, mas que por leniência ou conveniência permite que filigranas do rito legal justifiquem sua inação, quando até mesmo em seu pronunciamento final o desembargador afirma encontrar nos autos motivos e evidências mais que suficientes para uma cassação de mandato e lamenta não executar a decisão por meros detalhes processuais...
      Pelo menos desta vez a corte conheceu um pouco mais da torta trajetória do anão moral que comanda a ilha da fantasia petista em nossa cidade, visto que, dada a palavra ao brilhante advogado Dr. Claudio Ramos - o ex-vereador que nos enche de orgulho e foi o único edil fora da folha de pagamentos da quadrilha - este não se furtou em meias palavras e abriu sua caixa de ferramentas, sua impiedosa oratória, desfiando sem compaixão um vasto, verídico e impressionante rol de incompetência, desvio/malversação de recurso público, descaso com a vida alheia, falta de compostura no exercício do cargo e tudo o mais que caracteriza o pequeno ditador do mal, fazendo reinar, por mais de trinta minutos, um absoluto e respeitoso silêncio naquela corte com a atenção que lhe foi dedicada. Não restou uma vírgula sequer que o nobre causídico tenha omitido. Faltou, isto sim, à corte, ombrear sua decisão com o teor daquelas assertivas e com os fatos contidos no processo, mas com certeza ficou um alerta pulsando à espera do próximo capítulo.
      Assim, de episódio em episódio, cada qual mais obscuro que o outro, vai escapando o marreco etílico e prosseguindo com seus devaneios, desmandos, abusos e arrogâncias, certo de que em Divinéa tudo lhe é e sempre será permitido (ou será que deveríamos dizer vendido, negociado?)
      Enquanto não nos surge um Joaquim Barbosa, um cidadão da corte que não se deixe levar por torpes interesses e leve a cabo as penas que os fatos e (mal)atos exigem, nos resta aguardar a próxima calamidade.
      Quem sabe não lhe ocorre inaugurar um novo cemitério? Afinal, diante do quadro deplorável e criminoso da saúde na cidade e de seu profundo descaso com a questão sanitária do município, clientes não faltarão para engrandecer o empreendimento e enriquecer os "cumpanheros".
      Talvez uma outra reforma da praça, plantando ali uma gigantesca estrela para servir de palco para mais e mais espetáculos circenses (chamados de shows) realizados a qualquer pretexto e transformados em verdadeiros festivais de carrocinhas, bêbados e drogados., com a complacência e adoração do povo alienado que lhe reverencia pelo pão e pelo circo.
      Garantido mesmo em Divinéa, pelo menos até que a casa finalmente lhe caia, é a continuação da desgraçada equação de música (quase sempre de qualidade e valores duvidosos) + asfalto (frio, vagabundo e mal colocado) + subempregos temporários aqui e ali; tudo para levar uma das irmãs cajazeiras à disputa de um vistoso cargo público sem que lhe seja reconhecida qualquer competência para tal, mas isso já é outra história e, com toda certeza, pouco importa o resultado, desde que lhes renda belos frutos nos bolsos pelo caminho...
      Viva Divinéa! Viva o coronel Pingurussú! Ops, Patorussú! Ihhh! Sei lá...e viva nada, morra, será uma beleza para a inauguração!!!

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